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Textos_Religiosos-->Famílias unidas para mudar leis, não o contrário -- 28/01/2009 - 11:20 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Famílias unidas para mudar leis, não o contrário

Proposta do pregador do Papa

Por Mercedes de la Torre

CIDADE DO MÉXICO, terça-feira, 27 de janeiro de 2009 (ZENIT.org).- O Pe. Raniero Cantalamessa, OFMCap., pregador da Casa Pontifícia, considera que na medida em que haja famílias unidas, será possível mudar as leis para que estas defendam e apoiem a família.

O pregador do Papa apresentou este desafio a toda a Igreja em sua palestra inaugural do Congresso Teológico Pastoral, do VI Encontro Mundial das Famílias, que aconteceu no México de 14 a 17 de janeiro.

Assim expõe ele nesta entrevista concedida à Zenit, na qual explica em que consiste a nova revolução que a sociedade vive e que pode ter consequências «desumanas».

– Um dos grandes problemas das famílias de nossos dias – como você afirmou – é o desamor. Que soluções as famílias podem encontrar nas Sagradas Escrituras frente a todos os problemas atuais?

– Pe. Cantalamessa: Como comentei, o matrimônio nasce da humildade, de um ato de humildade, é reconhecer sua dependência, a necessidade do outro, e ele não se mantém vivo e saudável sem humildade. O orgulho é o inimigo número um do matrimônio e faz que o amor desapareça.

Eu penso que, hoje em dia, mais que defender o matrimônio cristão frente à sociedade, frente à cultura, temos de melhorar a qualidade da família cristã, trabalhar para que as famílias cristãs sejam verdadeiramente um lugar onde se realiza o projeto inicial de Deus, que o homem e a mulher experimentem entre si um amor que os leve ao desejo do Amor infinito e eterno.

– Durante sua conferência, você afirmou que os cristãos devem propor ao mundo mais fatos que palavras, como nos primeiros séculos da Igreja. Você poderia dizer-nos então que riqueza podemos encontrar na mensagem bíblica para restaurar o testemunho a favor do Evangelho, da vida e da família?

– Pe. Cantalamessa: Eu disse – e penso – que os primeiros cristãos, especialmente nos três primeiros séculos, mudaram as leis do Estado com seus costumes. Agora nós não podemos pretender fazer o contrário, ou seja, mudar os costumes com as leis do Estado. Como cidadãos, devemos fazer o possível para que o Estado adote leis boas, positivas e não contra a vida, mas isso não bastará. Não bastará porque em uma sociedade plural como a de hoje, os cristãos em alguns países já são a minoria e então estamos mais perto da situação dos primeiros séculos que na Idade Média, quando os cristãos não eram defendidos pelo Estado, mas por sua vida, seu testemunho.

– Em que consiste a desconstrução atual da família e como esta se opõe ao plano de Deus, segundo você explicou no México?

– Pe. Cantalamessa: São situações extremas: é como se o homem quisesse reinventar o homem, a mulher, o matrimônio, com algumas conclusões «desumanas». Por exemplo, o projeto de abolir os sexos; esse projeto segundo o qual não há um sexo definido, no qual cada um constrói sua vida, segundo seu desejo, na masculinidade, na feminilidade ou em algo mais variável, é inaceitável, vai contra a natureza humana.

O desconstrutivismo também propõe abolir a maternidade, porque se vê a maternidade como uma escravidão. A mulher está escravizada pela maternidade; então se pensa em dar à luz os filhos de outra maneira, muito artificial. Estes são propósitos verdadeiramente perigosos, «desumanos».

Eu tenho muita confiança no bom senso das pessoas e também no instinto, no desejo do outro sexo que Deus pôs no homem e o desejo da maternidade e paternidade, que são os valores que Deus pôs no coração humano. Mas penso que estas propostas podem causar muito dano, como o marxismo. O marxismo foi reconhecido como um grande mal para a sociedade, mas deixou muitas vítimas. Do mesmo modo, esta revolução, que em inglês se chama gender revolution, antes de ser reconhecida como algo «desumano» pode causar muito dano.


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