Quando eu penso nada mais haver que me surpreenda, nas atitudes de um ser humano, eis que me aparece uma novidade...
E é cada coisa, tão pueril,
dessas de fazer entortar
as costelas de tanto rir...
Cada coisa tão enfadonha
e inacreditável que mais parece piada
ou briga de "político falido"...
Fico imaginando se não fosse eu, com minha peculiar maturidade e consciência de minha inegável capacidade de replicar,
quando me dá na telha,
ou de calar-me,
quando passa o vento
e nem ao menos faz cócegas na sola do pé.
Sim...
Se não fosse eu...
Já imaginaram?
Uma novata iria, sobremodo, assustar-se, ver-se aterrorizada, até encurralada...
Quem sabe?
E, fatalmente, poderia entrar numa depressão, dessas que pegam o sujeito de jeito, assim,
incauto, todo inocente,
do que se passa ao seu redor... E até tentar, num extremo gesto desesperado,
um suicídio calamitoso...
Percebem???
Isto é grave!
Muito grave!
Há que ter cuidado!
Já imaginaram?
Uma usineira novata ver-se “cerceada” em seu direito de existir e chatear o quanto possa.
Ou, em outras palavras:
“Ser a pedrinha do sapato”
de alguns seres tão reles que por aqui têm a coragem de colocar seus rabiscos...
Já imaginaram?
Não???
Melhor nem imaginar...
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