MENSAGEM DE AMOR ESPIRITUAL
ESPÍRITOS DIVERSOS
16. Por que permite Deus que os maus Espíritos se comuniquem e digam coisas ruins?
“Mesmo no que existe de pior existe um ensinamento; compete a vocês saber extraí-lo. É preciso que existam comunicações de todos os tipos para ensiná-los a distinguir os bons Espíritos dos maus, e servir de espelho para vocês mesmos.”
(O Livro dos Médiuns, 268.)
TEXTO INICIAL
Prezaríamos muitíssimo que os irmãos encarnados pudessem compreender o quanto nos agradam com suas leituras críticas. No entanto, não temos como protestar quando imaginam que sejamos mera utopia, produto da inconsciência ativada do mediador, não apenas nesta casa como em muitas outras, o que ocorre mais freqüentemente do que se poderia esperar de pessoas afeitas aos estudos espíritas.
Poderíamos refutar todos os argumentos contrários à nossa existência por trás de textos como estes, apenas levando o amigo a pesquisar atentamente nas obras de Kardec. Repete o Codificador, ad nauseam, que as pessoas que muito escrevem, com coerência, com discernimento, com fluência e com alto espírito humanitário, buscando os temas filosóficos concernentes aos tópicos da doutrina dos espíritos, no mínimo, devem estar sob inspiração dos seus benfeitores e anjos guardiães. Diz mais: que os textos ilegítimos do ponto de vista do bom senso e que contrariam o hábito de salutar postura moral do médium também são produzidos no etéreo por seres infelizes e imperfeitos, zombeteiros ou malfazejos, péssima influência que, nem por isso, obriga o leitor a suspeitar de que se trata sempre de animismo, ou melhor, de produção do próprio escrevente, indo um passo além nas desconfianças, porque chega a indicar a obra como resultado consciente das lucubrações imaginosas de alguém cujo maior desejo ou interesse está em projetar-se no seio do Movimento Espírita, com o fim de tornar-se requisitado e, quem sabe, adquirido nas bancas e livrarias.
Isto posto, como causamos séria surpresa para o médium, acreditamos que poderemos contar com integral boa vontade dos amigos afeiçoados ao espiritismo (com “e” minúsculo, porque nos referimos aos processos praticados pelos espíritos para o contato mediúnico). Sendo assim, aproveitamos este texto inicial para recitar a ladainha costumeira: 1.o) designação patronímica para este grupo de alunos da Escolinha de Evangelização: nenhuma, porque temos observado que os títulos não aproximam mentalmente os leitores dos seres correspondentes; antes, servem para suposições e críticas maliciosas; 2.o) o professor que nos orienta também não quer declinar o apelido que teve na Terra, registrando o prenome de Resildo, diferente, estranho e inabitual, apenas para que não nos utilizemos de circunlóquios toda vez que precisarmos referir-nos a ele; 3.o) a classificação de nossa categoria espiritual dentro da escala de Kardec também ficará sem definição, porque contamos que os amigos leitores saibam distinguir a qualidade dos temas tratados e o gabarito com que o fizermos, de sorte que (acreditamos piamente) iremos parecer seres de luz para alguns e demoníacos para muitos.
Que Deus nos preserve esta disposição para os próximos dias, a fim de que os ditados contenham, sem sombra de dúvida, as diretrizes que estamos imprimindo à mensagem do grupo. Fiquem com ele!
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