Brasil – brasileiro
03/08/2010
Na ginga de Ari Barroso, o brasileiro dança, hoje um pouco incomodado pelas políticas de governo, que teimam em não nos dar uma qualidade de vida de primeiro mundo, com especial ênfase à saude e à educação. Mas mareemos, como disse Ulisses Guimarães, pois ”navegar é preciso”...
E foi neste marear, que tive a idéia de passar aos candidatos o exemplo de Jucelino, que chega nesta hora crítica, pois há sinais preocupantes nas entrelinhas dos notíciários, nas estatísticas, e precisamos escolher com consciência os próximos governantes da Nação, como disse o Presidente do Tribunal Superior Eleritoral.
Eis a receita de JK, que fez 50 anos em 5 e nao há tempo para mais tempo... Vamos pois!
Foco na
• Energia: energia elétrica, nuclear, carvão, produção e refino de petróleo; e no
• Transporte: reativar estradas de ferro, estradas de rodagem, portos, barragens, a marinha mercante, aviação; e na
• Alimentação: trigo, armazenagem e silos, frigoríficos, matadouros, tecnologia no campo, fertilizantes; e na
• Industria de base: Alumínio, metais não ferrosos, álcalis, papel e celulose e borracha, exportaçao de ferro, indústria de automóveis e construção naval, maquinas pesadas e material elétrico; e na
• Educação: (esta foi a meta 30.) Digo para que os estudiosos e marqueteiros encontrem).
(Brasilia (esta foi a 31 /primeira)Meta ).) O foco aqui, hoje, deve ser outro, diferente já dos própositos do então Presidente, como todo brasileiro sabe...
E peço licença ao historiador Walter Shilling para, reforçando meus argumentos, publicar um comentário seu sobre as Metas de JK:
O Plano de Metas
Empossado no dia 31 de janeiro de 1956, Juscelino quase que de imediato, em fevereiro mesmo, apresentou a nação o seu Plano de Metas. Tratava-se de um ambicioso projeto de, com auxílio do capital estrangeiro, transformar o Brasil numa nação industrializada no mais rápido espaço de tempo possível, justificando assim a sua promessa de campanha de fazer “50 anos em 5”. Esta decisão vinha de tempos, desde que Juscelino, deputado federal, visitara os Estados Unidos em 1948. Sentiu lá com seus próprios olhos, que o Brasil não poderia mais continuar preso à produção agrícola, fazendo de tudo para mudar a sua face.
A nação que ele herdou era extremamente pobre. Em 1950, 10 milhões de brasileiros dedicavam-se a agropecuária, de quem outros mais 20 milhões dependiam. Na cidade, ativos no comércio, nos serviços e na indústria, concentravam-se outros 21 milhões, ganhando salários baixíssimos. Tudo isso fazia com que 60% da população vivesse no campo e somente 40% nas áreas urbanas. O Produto Bruto Nacional não ultrapassava 7 bilhões de dólares e a renda per capita era de 137 dólares. Logo, o projeto desenvolvimentista que ele abraçou, visava alterar aquele estado de coisas, afinando-se assim com a elite intelectual de sociólogos e economistas, como Hélio Jaguaribe, Guerreiro Ramos e Cândido Mendes, que concentravam-se no ISEB e que defendiam um desenvolvimento autônomo."
Assim, Jucelino montou seu programa de Governo e, compromissado com elas, fez deslanchar o Brasil, 50 anos em 5, conforme prometeu.
E porque precisamos desta equação outra vez é que te escrevo, Gabriel. Publica em Genéve, no teu Jornal, e dá ao Mundo conhecimento destes própositos, que espero desejosa que os candidatos abraçem. O Brasil precisa fazer tudo em 5 anos, é urgente, tem de serem definidas as novas fronteiras, ocupados os novos espaços, como fez JK quando se voltou para o oeste e “cravou” a Bandeira Brasileira no Planalto Central.
Das suas Metas, 31 ao todo, vai a sugestão aos três candidatos: Dilma Roussef, Jose Serra e Marina Silva, com o empenho de intenção para estudar, detalhar, dar conhecimento ao povo brasileiro de cada uma, com a maior clareza possível e, até, impossível.
E ainda falta um detalhe: temos que levar em questão o tempo e no que mudou neste tempo: tenho para mim que no âmbito interno, as Metas tem todos os ingredientes para um belo bolo, bolo festivo! Mas no âmbito externo as exigências cresceram e por cada Meta deve passar pelo crivo do expert, do especialista, que haverão de ter os olhos no exterior, nas fronteiras, nos limites, na proteção nacional do ambiente, das riqueza do sub-solo,etc,,fazendo do Brasil um país bem mais brasileiro...
Tchau Gabriel,
E não esquece desta publicação, o mundo precisa saber como anda a consciência deste povo.
Meu site está www.ionegarcezvieira.com.br |
