Sentimentos imersos deram-lhe a cor e sabiamente, a natureza reservou-te o olhar aprofundado. Nada ao foco consegue desviar à pupila precisa onde a imagem traduz-se e apresenta ao imaginário, um elemento a compor o desenho à tela. O olhar refletido desnuda a alma que faz ecoar os sentidos outrora tidos por posse. Sentidos pertencem. Sentimentos não. Confundes teu olhar com o sentir e o caos necessário se figura na interpretação. E lá, estão os olhos negros sob vigília do que nada há de ocorrer, senão a vigília. Figura então a expectativa a transportar e ensaiar a peça teatral da (intra) interpretação do exame visual de cada olhar a compor o buraco negro do universo daqueles olhos negros.