Numa manhã cinzenta, Padre Bidião convoca a Major Lalá para tocar o sino em sinal de luto, para anunciar a morte de Zé da Foda. Ao chegar o cortejo com o corpo, muitos choros e gritos de viúvos e viúvas inconsolados com a partida repentina dele, o Zé da Foda. A mais inconsolável era Josinalda que em prantos, estava ao lado de Leonalda e Verinalda. Ninguém queria que o caixão fosse fechado até a chegada do mestre Herbertnaldo que iria proferir algumas palavras em homenagem à quele que um dia fora seu pupilo nas horas incertas. E diante de tanta tristeza fúnebre, eis que inicia-se a missa de corpo presente sem a presença viva daquele que fez tanta passarinhada ser feliz. Era uma mistura de choros ao som de sirene e passarinhada nos passarinhos de tantos outros que Bidião teve que ser curto na homilia de adeus ao Zé da Foda. Major Lalá estava com pressa pois iria pegar o ónibus pra Passárgada. Era dia de feira e Padre Bidião tinha que fazer q feira de frutas e legumes para preparar a refeição dos moradores de rua. Então, abençoou o corpo e os choros e lamentos com todos os viúvos a volta na volta que a vida dá, num infinito vóo dos pássaros que o Zé que agora não era da Foda, mas da eternidade.