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Erotico-->O Nefilim - Capítulo 9 -- 12/08/2019 - 19:25 (Lorde Kalidus) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Por volta das 18:00 Rafael já está a caminho da casa de Lilian. Pensou em conversar com a mãe sobre morar no esconderijo alugado por dona Elaine, mas ainda tinha dúvidas sobre fazê-lo. Não apenas pelo fato de não saber se poderia confiar na mulher, não podia esperar que ela permanecesse sua amante para sempre e, com o desinteresse dela, ele também perderia o local onde mora, mas, por que não dizer, ainda havia o fato de que é um garoto de quinze anos somente e não saber se poderia simplesmente sair de casa daquela forma. Apesar de ser formidável, ele havia sido criado como qualquer adolescente mortal e possuía os mesmos temores e incertezas de um. Por um minuto pensa em ver seu pai, até mesmo se pergunta se ele por acaso não seria capaz de sentir quando ele gostaria de vê-lo e se manifestasse de repente diante dele, mas também é capaz de concluir que ele talvez só o fizesse em algum caso realmente urgente ou em que não fosse atrapalhar algo mais interessante que o jovem tivesse para fazer, como no caso do encontro com Lilian e sua mãe. Ou simplesmente quando lhe fosse conveniente.

Quando está próximo à casa da amiga de Audrey, Rafael pode ver, a uma distância segura, um homem que provavelmente é o pai de Lilian saindo de sua casa com uma bíblia debaixo de seu braço. A visão faz com que se lembre das fotos de sua mãe que ela mandou para o celular de Audrey para que ele as visse. A ironia de saber que vai se deitar com uma mulher que é provavelmente tão religiosa quanto seu marido é tanta que ele tem de se conter para não começar a rir. Definitivamente, os mortais não serviriam para outra coisa que não aquilo. Num misto de desprezo por eles e de ansiedade pela diversão que viria logo em seguida, ele toca a campainha, notando que o boi com quem a mãe de Lilian é casada já não se encontra mais nas proximidades.

A lembrança do esconderijo lhe vem à mente. É realmente interessante ter um local onde ele possa se encontrar em segurança com suas amantes, mas admite que tomar posse da mulher na cama com que ela dorme com o marido sempre vai ser melhor. A depravação, o desvirtuamento de todos os valores aos quais os mortais dão tanta importância não importando o quanto façam de seu dia a dia uma dedicação gratuita à destruição deles, o fascina de tal forma que ele já não estranha mais o fato de seu pai biológico ser quem é. Talvez esteja no sangue...

- Oi, Rafa, tudo bom, diz Lilian, saindo pela porta da sala e caminhando até o portão, abrindo-o para que Rafael possa entrar.

- Tudo, e você? Finalmente consegui te visitar.

- Pois é, né, fica ocupado comendo todas da quebrada, da escola, aí eu tenho que ficar esperando você ficar disponível...

- Ah, o povo fala demais... nem de longe eu sou tudo isso que dizem.

- Eu espero que seja, pois o que me falaram é que você anda tumultuando namoros e casamentos por aí, diz a mãe de Lilian, que aparece à porta, demonstrando uma alegria ansiosa quando vê Rafael entrando pelo portão. Vem, vamos pra dentro que o povo daqui fala demais, ainda mais quando se trata de um visitante como você. – Rafael e Lilian riem do comentário da mãe. Tão logo os três estão dentro de casa se sentam ao sofá, uma de cada lado do garoto, que, já acostumado a este tipo de situação, se mostra bem à vontade com a companhia das duas.

- Rafa, antes que eu esqueça de apresentar, essa é minha mãe, Vera. Você já viu ela pelas fotos.

- Ah, sim, não tinha como esquecer... pelo jeito, a beleza é de família. Não via a hora de chegar aqui.

- E nós não víamos a hora de conferir aquilo de que as meninas do bairro falam tanto. Elas e algumas donas de casa também. Então, cadê o menino?

- Mãe! Não esquenta a cabeça, Rafa, ela é do tipo acelerada.

- Ah, não, tudo bem... até porque a gente não precisa mentir e você sabe porque eu vim aqui hoje, né...

- Pra não dizer que meu marido deve voltar depois do culto e que a gente não pode ficar embaçando, já que ele acorda cedo pra trabalhar amanhã... então, vamos dar uma olhada nisso logo... – como se tomasse conta da cena, dona Vera passa a mão por cima da calça de Rafael, sentindo o cacete gigantesco por baixo dela, já duro e pulsante, como se já houvesse chegado pronto ao local para divertir as duas mulheres.

- Jesus, tudo isso mesmo? Só de sentir por cima da calça já assusta...

- Peraí, mãe, vamos fazer a coisa do jeito certo... – Lilian se ajoelha diante de Rafael e solta seu cinto, abre a calça e a desce logo em seguida até os pés do rapaz, revelando o membro gigantesco, que salta e balança para cima e para baixo, e é tomado pela adolescente, que o segura e observa, impressionada, comparando o tamanho de sua mão com a da cabeça do colosso grande e duro, passando a segurá-la com a outra e observando que, ainda assim, parece sobrar o suficiente para fazê-la se perguntar se conseguirá aguentar tudo aquilo dentro de si.

- Puta que pariu... não pode ser tão grande! Sempre foi assim?

- Acho que é de família, diz ele, lembrando-se do pai biológico.  Lilian masturba o rapaz, enquanto a mãe, perdida entre o espanto e a ansiedade, rapidamente retira seu vestido, ficando apenas com a roupa de baixo. Decidindo seguir dona Vera, a menina coloca o pênis avantajado na boca e passa suga-lo enquanto retira sua camiseta e, ficando de pé, abaixa as calças. Para terminar de tirar a roupa ela fica de pé e a mãe, sem perda de tempo, se ajoelha diante do rapaz, sentado agora ao sofá, e se apoia em suas coxas grossas, segurando o cacete com as duas mãos e sugando-o com avidez. Ela o lambe das bolas até a cabeça, passando a língua pelo corpo do pau e chupando-o com fome, atingindo o próprio rosto com ele, até que Lilian volte e se reveze com a mãe, se revezando com ela no sexo oral.

Sentindo que o membro está a ponto de explodir, Rafael se coloca de pé, posicionando a menina debruçada na parte de cima do sofá. Bate com o pau em seu clitóris repetidas vezes e, em seguida, inicia a penetração, devagar, enquanto dona Vera, por trás do garoto, acaricia suas bolas, ajoelhando-se por trás dele para poder lambe-las enquanto acaricia suas coxas.

- Vai devagar, caralho, o do meu namorado não dá metade disso aí... – Lilian geme alto, grita palavrões e aperta o tecido do sofá enquanto sente o membro de Rafael deslizar para dentro. O garoto sorri, como se a reação da garota o regozijasse, e dona Vera acaricia o corpo escultural do jovem enquanto toca seus testículos e se masturba, perguntando-se se conseguirá suportar aquele gigante, uma vez que a filha parece estar tendo trabalho.

- O corno do meu marido tem o pau muito menor do que o seu... soca gostoso na minha menina, safado, você vai comer a filha e depois a mãe é que vai gozar nessa sua piroca... – o ritmo das estocadas vai aumentando e Lilian enlouquece, dizendo coisas sem sentido e jogando o próprio corpo para trás, no intuito de conseguir uma penetração maior. Rafael e dona Vera se beijam e ele, como se quisesse compartilhar com a mãe o prazer que concede à filha, retira-se de dentro de Lilian e posiciona a mulher para penetrá-la por trás.

- Filho da puta, estragou minha boceta... depois vai ter que me comer de novo, diz Lilian, beijando a boca de Rafael enquanto ele posiciona a vara na fenda de dona Vera, que não contém os gemidos de prazer enquanto o jovem bem-dotado a invade.

- Me come, pintudo safado... fode a sua puta com essa rola gostosa...

- Goza, vagabunda, sente o que essa jeba fez com a sua filha, diz Lilian, vendo a reação da mãe, que se entrega sem pudor algum ao amante adolescente que espanca suas nádegas e a penetra sem qualquer pudor ou compaixão. E novamente ele se via em um cenário de adultério resultante da cumplicidade da mãe e da filha. A depravação, a putaria, a total devassa dos valores éticos e morais já havia se tornado não apenas uma rotina como também um prazer alucinante para ele, como se tornar-se o principal protagonista dos pecados que os mortais adoram cometer se tornasse, cada vez mais, a razão de sua existência. Depois de algum tempo de penetração, as duas mulheres o seguram pela rola descomunal e o puxam em direção ao quarto de dona Vera, onde ele passa a se revezar com as duas, fazendo todas as posições possíveis e levando as duas ao delírio de forma que um homem comum, marido ou não, jamais poderia cogitar em fazer. Elas pedem as contas dos orgasmos e ele de quantas vezes enche suas bocas e seus úteros com quantidades abundantes de esperma, além de dar-lhes banhos com seu leite, como se batizasse as duas como seu pai biológico, anjo supostamente caído, claramente faz com todos os mortais logo que deixam os ventres de suas mães.  Em pé, erguendo seus corpos como se fossem bonecas, de quatro, de frente, de toda forma ele as toma, até que finalmente as duas se rendam a uma extasiante exaustão.

- Puta que o pariu, arrombou a gente, diz dona Vera. Onde tava esse pinto que eu não dei pra ele antes...

- Socado na boceta e no cu de alguém, diz Lilian, ainda ofegante.

- Ah, tá, vai dizer que alguém aguenta isso no toba? – e Rafael responde:

- Por incrível que pareça, sim, tem gente que não só leva como gosta. Mas geralmente só entra a metade, não dá pra colocar tudo. É mais pra sentir o drama mesmo.

- E você gosta de castigar um cuzinho, né, safado, diz Lilian. Me fala, comeu o cu da Audrey? E da mãe dela?

- Ah, deixa no gelo isso aí, diz ele, rindo. Dona Vera se aproxima dele, toma o cacete nas mãos e o beija delicadamente na cabeça, punhetando-o novamente e passando-o ao longo do rosto enquanto relembra a última hora que passaram.

- Gostosão, o boi volta daqui a pouco. Melhor você ir, eu também preciso tomar um banho e arrumar essa bagunça. Não tem como esse explicar essas manchas de porra no lençol, então é melhor eu ir logo com isso.

- Tudo bem, eu volto outro dia.

- Acho bom mesmo! – Rafael beija a mulher demoradamente, apertando a mão gigantesca em uma de suas nádegas e, em seguida, tanto ele como Lilian se vestem, enquanto dona Vera começa a trocar a roupa de cama. A menina o leva até a porta:

- Meu, não sei se consigo ir pra escola amanhã... será que vai dar pra sentar? Minha boceta tá ardendo...

- Relaxa, até amanhã você tá melhor. Eu vou indo agora, vai que seu pai aparece e você tá aqui com um cara que não é seu namorado...

- Vai lá. Até porque eu tô precisando descansar, tô acabada... meu, ainda não tô acreditando... sempre achei que a Audrey tava falando merda...

- Mas agora viu que não. Logo eu tô de volta e você vai poder ficar de quatro pra ele de novo.

- Vou, sim... – ela abre o portão e os dois trocam um beijo demorado, ele atingindo uma das nádegas dela com um tapa. Lilian ri e ele se vai, levando consigo mais uma lembrança que, possivelmente, vai resultar em mais parceiras que virão procurá-lo devido aos comentários feitos a seu respeito.

- Verdade, mulher não sabe ficar quieta. Não vai demorar muito e ela vai falar de você pras amigas. E logo vão estar todas loucas pra abrir as pernas pra você também.

- Você? Caraco, tava pensando em você agora há pouco, antes de ir pra casa delas. Tava pensando se ia te ver ainda hoje.

- E por que eu não voltaria? Bom saber como minha cria está se saindo. Felizmente posso me dar ao luxo de ser onipresente, já que você tem muitos meios-irmãos que eu preciso visitar de vez em quando.

- Meios-irmãos...? Ah, claro, devia ter imaginado que você não se relacionou só com a minha mãe...

- Não, é claro que não. Desejo não é uma coisa que conhece códigos de ética, religiosidades e convenções. E, como essas imbecilidades são criações tipicamente humanas, não haveria por que eu seguir seu código em vez de simplesmente dar vazão à minha própria vontade. Aliás, este é o único ponto em que os humanos e eu concordamos, já que a vontade própria é a única coisa que os motiva. O livre arbítrio dado por Deus nada mais é que um álibi perfeito que Ele deu aos erros com o único objetivo de se isentar da culpa de tê-los feito imperfeitos.

- Adoro conversar com você sobre essas coisas... me faz sentir como se eu dialogasse com uma força da natureza.

- Talvez eu o seja, direta e indiretamente; a mente humana mexe muito com a forma como o mundo funciona, embora muitos não saibam disso ou que o pensamento é uma das coisas que mais alimenta a magia e tem consequências mais ou menos trágicas sobre a realidade deles. E, como a grande maioria deles é negativa por natureza, o mundo termina por ser como é, ninguém sendo bom ou mal por causa da ética ou do senso de moral que defendem ou acreditem ser correto; não existe o melhor, só o menos pior.

- É, eu mesmo já me peguei pensando a respeito disso. Mas eu tô pensando agora é no que eu vou fazer da vida, já não tenho mais ambiente em casa depois que descobri a verdade sobre mim, e ando pensando até em me mudar pro esconderijo da dona Elaine. Mas como eu vou viver, não dá pra ficar sendo sustentado pela mulher, uma hora ela pode enjoar de mim, e aí eu faço o quê?

- E nem precisa ser. Talvez você possa simplesmente começar a fazer uso das suas habilidades, do que você tem aí e que deixa as mortais tão contentes... eu fiz isso uma vez, mas foi só por farra, já que não tenho necessidade de ter um trabalho pra me sustentar entre os mortais. Você é um super-humano, mas, pelo fato de sua mãe ser mortal, não teve como ser imortal. O que é podre sempre termina por contaminar o que é divino, é uma pena...

- Super-humano? Como assim?

- Seu metabolismo age diferente das outras pessoas, você não é afetado pelas infecções, vírus e bactérias, além de possuir um sistema de regeneração e cura praticamente imediato e força sobre-humana, dez vezes maior que o normal. Consequentemente, consegue causar nas mulheres o efeito que causa com frequência. E, já que não quer continuar convivendo com seus pais, nada mais correto que comece a fazer uso desse dom... não é?

Rafael se mostra indeciso; não chega a se chocar com a sugestão do pai biológico, mas não nega que a possibilidade de tornar seu talento natural aquilo que pode garantir seu ganha pão bastante tentadora. Não sabe como fazer nada, como dar início à sua carreira, mas não demora muito a concluir que o anjo supostamente caído pode se tornar a solução ou, ao menos, mostra-la a ele.

- Tá, mas o que eu faço? – o demônio sorri.

- Eu vou lhe dizer. Ouça com atenção... 

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