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Artigos-->Encaixotando Heloísa Helena: Uma Antalogia -- 30/11/2003 - 02:01 (Lúcio Emílio do Espírito Santo Júnior) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




Encaixotando Heloísa Helena: Uma Antalogia







Há algum tempo estou querendo fazer uma antologia com os textos que eu gosto no Usina, uma vez que vejo, como o passar do tempo, que no caso desse sáite a produção de textos ruins saindo pelas cachoeiras não gera a qualidade. Pelo contrário: a presença insistente do baixo clero ofusca os verdadeiros escritores. É isso, o clero é baixo. Bota baixo nisso. E por falar em baixaria, Denison Borges deve ter ido desenhar essas páginas pornôs da Lu Alburquerque ou então deve estar batalhando um Ministério de Esportes no governo Lula. Algo assim.

Eu poderia citar Jansley, André Duarte, Dante Gatto, Taitson Bueno, Gabriel Eckmann, João Fereira, esses silenciosos, além dos anteriormente participativos Bruno Freitas, Jônatas, Zé Pedro Antunes e Rodrigo Contrera. Recentemente li um belo texto desse último (Porque Somos Irmãos) que me chocou por ser uma pérola atirada aos porcos, perdida em meio a rabiscos de banheiro sobre nazismo, homofobia e petistas confete tipo Lumonê e Athos Miralha, que choram lágrimas de crocodilo diante do encaixotamento de Heloísa Helena enquanto babam seus dogmas de mercado. O raciocínio mais elaborado que conseguem não sai da lógica binária: “Eu sou trabalhador logo sou do partido dos trabalhadores”. Ah, a esquerdinha fajuta brasileira e seus dogmas de mercado! Vocês, e não Heloísa Helena, Brizola, Roberto Romano e César Benjamin é que vão para a lata de lixo da história. E não tarda.

No entanto, é a “antalogia” , é a luz que chama lá no fundo para a destruição que me atrai. Segundo Juan Pablo eu seria catador de lixo do QA. Antalógico, Juan Pablo. Mas o fato é que esse lixo atômico da Guerra Fria dá náuseas: prosseguem nos fartando com batatadas contra Lula, Fidel, Osama Bin Laden, o escambau. Misturam tudo. A remuneração, a “graninha” tudo justificam.

Sobredeterminado pela “assassinatura”, o mau gosto campeia solto. Vai desde o mais gritante, vindo de “Portus Calle” com seu exército de alfacinhas chinfrins para combater no Iraque nosso de cada dia, até o pomposo editoralismo Kitsch de Domingos de Oliveira, cujas imagens cafonas já foram detectadas há muito graças ao olho clínico do diligente ZPA.

Em termos de cafonice, esses quadros amarelos de letrinhas desbotadas são o fino. A breguice. Como são bregas os textos de Jorge Figueiredo, Eduardo Candido, Félix Maier, Milazul...Chique no úrtimo! Azul o cavalo, azul era o galo, AZUL TEU CU. Arquipélago Gullar, diriam os anticomunas mancomunados. Como foi uma apoteose do brega, uma espécie de melodia de puteiro, de rendez-vous, a transformação de D. Kless em transgêneros, ou melhor, em Dom Clésio Boeira da Silva! Ou seja, mais um patrocínico.

Não deixo de sentir uma certa nostalgia ao saber que estar na antologia dos tais dos “anjos de lata” é mais barato do que me elencar ao lado do baixo clero no Usina. Eu realmente simpatizava com Bruno Freitas, porém confesso que não tinha saco para ler seus caudalosos textos, embora entre eles existisse muito de qualidade. Desanimei com ele depois que me mandou um texto chamado Não Fala de Maria em que ele falava de tudo, de forma prolixa. Um porre. Porém, o problema mesmo são as más companhias. Não dá para conviver com certo tipo de escrevente, nem quero ter meu texto antalogizado ao lado destas pessoas.

Mas há mais, há mais. Márcio Scheel. Paulofranciscano como eu. Tratou das estrepolias de Gerald Thomas. Ponto para ZPA. Será Gerald Thomas realmente amigo de Zé Celso? Ponto.

Usinazismo. Antes era Hitler, agora “Günter Palla Maier”. Será reencarnação? Será encosto, mau olhado? Pronuncia-se “Gynter”, o cafajeste instrui. Será uma sacanagem de um inimigo do Félix Maier ? Ou será mais um general de pijama querendo ser o “síndico desse país” ?

O andar lento das publicações dos livros sorteados. As satisfações devidas a Mary Help Xyko Xavyer, Kaput Kappell & outros. As possibilidades antalógicas abertas. O ocaso da crítica. Por uma crítica da perdição.









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