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Artigos-->A Bola da Vez -- 28/11/2003 - 20:37 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos






A BOLA DA VEZ

(Por Domingos Oliveira Medeiros)



A bola da vez, ao que tudo indica, parece ser o Judiciário. Parte da imprensa - que precisa da ajuda financeira do governo -, tem enfatizado o comportamento criminoso de alguns juízes, no caso da chamada “Operação Anaconda”. Evidentemente, que o Judiciário não está imune às fraquezas de caráter de alguns de seus membros; o que nada tem a ver com a Instituição, como um todo.



Tal constatação, no entanto, não pode deixar de lado os demais poderes, sob pena de os órgãos de imprensa parecerem tendenciosos em tais reportagens. Na citada “Operação Anaconda”, é bom que se diga, estão envolvidos pessoal da Receita e da Polícia Federal. .



O Poder Legislativo sempre foi palco de escândalos do tipo. Vide a questão dos anões do orçamento, dos desvios de recursos por conta dos precatórios; de parlamentares envolvidos com o crime organizado, o tráfico de drogas e até assassinatos, entre outros.



No Executivo, os escândalos da Sudam, da Sudene, do DNER e tantos outras histórias mal contadas, de falta de fiscalização, que nunca foram bem explicadas ou apuradas, e que têm contribuído para a evasão de recursos para os chamados paraísos fiscais, colaborado para o caos em que se encontram os cofres do INSS, e para o aumento da violência e do crime organizado, dão o tom do tamanho da corrupção que grassa naquele Poder.. O caso Banestado é bom exemplo dos grandes escândalos deste país, onde o Judiciário não tem tido participação criminosa.



E, mais recentemente, o escândalo do caso BANESTADO, em processo de investigação. Mais o caso do prefeito de Fortaleza, na questão da merenda escolar. E do ex-governador de Roraima, a operação Egito, envolvendo gafanhotos (laranjas) que teriam praticado crime ao “forçar” a dispensa de licitação, enfim...



Se criarmos uma espécie de avaliação, que denominaríamos por “risco-corrupção”, com certeza, o Judiciário estaria no final da fila, em último lugar; e ainda com reservas.



De qualquer modo, vale o registro de que nossas autoridades, de modo geral, deveriam, em vez de trocarem farpas inúteis, dar as mãos para tentar resolver, de uma vez por todas, esta onde de roubalheira, e trabalhar em favor deste país e de sua população.



Chega de fazer da política uma profissão rentável, do ponto de vista dos interesses escusos de alguns parlamentares; um pé-de-meia para si e para todos os seus amigos e familiares; chega de fazer da Administração Pública uma espécie de moeda de troca para obter ganhos nem sempre ajustados aos interesses da população. Vamos respeitar os eleitores. Tenham de zero a mais de noventa anos de idade. Sejam civis ou militares. Ativos ou na inatividade. Empregados e desempregados. Doentes e analfabetos. Descrentes e desesperados.



Melhor faríamos criando um ministério para o combate à corrupção. Nunca vi tanto ladrão na vida. Tem mais ladrão, atualmente, no Brasil, do que o mosquito da dengue. Uma verdadeira praga.



Vamos nos unir com um único propósito: combater e eliminar os tumores da corrupção, que grassa neste país, em todos os lugares. Antes que a falência total dos órgãos acabe por matar, de vez, esta grande Nação. E vamos rever os códigos de processamento penal, antes de falar em controle externo. Sem mudanças no Executivo, que precisa ouvir mais a população, antes de tomar qualquer decisão, e sem a ajuda do Legislativo, alterando o cabedal de conflitos no ordenamento jurídico, não há reforma de Judiciário que dê certo.





09 de novembro de 2003

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