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cronicas-->1998 - Desenlace: Fazer -- 19/11/2017 - 17:00 (Jairo de A. Costa Jr.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
1.998 - Desenlace: Fazer
Já que mesmo parando temos a construir a melhor desconstrução, ou o melhor desenlace e como fazer isso? Não sei ensinar e nem sei direito como fazer, a não ser ter que fazer. Muito fazer para escrever e muito fazer para fazer. Eitcha, quanto fazer.
Uns dois meses atrás começamos essa história de parar e começamos a perguntar o quê e como fazer, fomos percebendo a dificuldade até determinarmos o quando, pois sem isso, você realmente não começa a fazer. Sabíamos o porquê, o quê, o quando e não sabendo o como, ficamos no ar quanto ao quanto.
Eu disse ao meu interlocutor nessa parada toda - "Escute, você está nervoso à toa, já que neste assunto iremos precisar de anteparos e de suas opiniões profissionais.". Como assim? foi a resposta. Como assim! Disse eu. Assim mesmo que você ouviu, vamos perguntar aos nossos anteparos e anteparos no bom sentido, no melhor. Eles é que nos dirão o que fazer e da melhor maneira. Conversa meio que de doido, pois doidos estávamos com as previsões que tínhamos com relação ao futuro. Querem saber quais? Nenhuma, claro!
Nenhuma, claro que nenhuma e se querem perguntar aos universitários, eles estão lá em Brasília, confortáveis em seus gabinetes e com tudo pago por nós todos, eu e vocês todos; agradeço a você meu leitor neste momento pela leitura, mas quero te avisar que o seu bolso já está sangrando uma grana toda a essa gente. Naquele momento nossas possíveis previsões começariam a acontecer somente depois do carnaval do ano que vem e, sabem, que nesta hora, as nossas possíveis previsões já estão indo só para depois das eleições que vem.
Aumentou o porquê da necessidade do desenlace. Deu para perceber, né. Sem previsões de negócios não há empresa que aguente, ainda mais a nossa que vivia de obras metálicas direcionadas às companhias que atendem a Petrobrás. Como essa empresa gigante se apequenou com as ratazanas que tomaram posse dela e as notícias estão por aí a toda hora comprovando o que estou escrevendo. Ratazanas da mais alta estirpe, do maior calibre na sanha de arrecadar em nome de certo partido, cujo dirigente tem a coragem de dizer que nada sabia, ele e mais gente de ouvidos moucos. Caráter então, o melhor do pior.
Ei Jairo, porque não saiu antes do sistema. Não deu tempo, além de levarmos uma fubecada desse mesmo sistema, através de duas empresas gigantes dentro dele. Fubecada? Sim, eles simplesmente resolveram não pagar o devido pagamento, resolveram e não pagaram no melhor do devo, não nego, pagarei nunca. Esse nunca está fazendo parte do nosso quanto, o mesmo que precisamos saber, já dito lá em cima.
Não saímos do sistema, por incompetência também, já que os sinais foram claros e notícias de lavagem a jato já pipocavam, mas resolvemos acreditar mais um pouco, até que a operação Lava-Jato de fato se instalou. Engraçado é que sou grande apoiador dela e ela prendeu dirigentes das empresas que ficaram me devendo, estão em Curitiba mofando suas culpas. Engraçado é que não recebi. Ah ah, dá vontade de chorar. Com licença, vou ali no canto fazer isso.
Voltando ao desenlace e o que fazer? Fazer o que decidimos em conversa com os nossos anteparos e o primeiro "quanto" estabelecido foi o custo da equipe, do desligamento dela e garanto que o maior custo não é o financeiro, é o desenlace de uma vida de trabalho, de talentos que se vão, da saudade do dia a dia interrompido e do sentimento de não ter o que fazer, a não ser fazer. Primeiro ponto estabelecido, primeiro ponto em desconstrução e na busca do melhor dela, estamos em andamento e até aqui tudo bem. Mais ou menos bem e nesse caso o melhor nunca é o melhor. Sempre será um paliativo.
Os demais o que fazer serão pensados depois desse primeiro o que fazer e neste domingo, dezenove de onze de dezessete, não precisam se preocupar, pois estou com a cabeça boa no fazer o melhor desenlace. Esta crónica é um desabafo e uma narrativa ainda não encerrada, mas aceito uma boa leitura e uma boa reflexão. Hoje já estive com São Miguel Arcanjo.
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