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Cronicas-->2030 - Músicas e Choro -- 05/11/2017 - 09:56 (Jairo de A. Costa Jr.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


2.030 – Músicas e Choro

Domingo pela manhã, tempo fechado e quase garoando, ouvindo a música Moto Táxi com Frank Aguiar e Banda Mastruz Com Leite. Não, não é castigo, eu gosto do Frank e de algumas de suas músicas, continuando com O Hino das Loiras. Castigo mesmo é ter um político como o Collor, que gastou duzentos e sessenta e quatro mil, seiscentos e vinte e quatro reais, de sua cota parlamentar, entre janeiro e outubro deste ano, pra pagar segurança privada terceirizada na Casa da Dinda e desde dois mil e onze, foram quase três milhões. Ainda gasta cerca de quarenta mil mensais com mais segurança, conservação, limpeza e jardinagem na mesma Casa.

Para aumentar o nosso castigo leiam mais: “Por ser ex-presidente, Collor já tem direito a oito cargos de confiança, para segurança e apoio pessoal, assessoria e motorista. Dois carros oficiais também ficam à sua disposição. Hoje, sete servidores trabalham para Collor e segundo dados do Portal da Transparência, os gastos somam quase R$ 100 mil por mês e superam R$ 1 milhão ao ano.”. Onde eu li? No site www.oantagonista.com, podem ver.

Melhor continuar com o Frank e a música Alaquitanga, para não continuar falando que todos os outros ex-presidentes também têm direito ao mesmo pacote de benefícios, eles custam uma fortuna a todos nós, os verdadeiros pagadores. Não sei se são merecedores e como funciona em outros países, nem vou procurar. Só que custam mais de uma mega-sena da virada, acumulada e outras tantas mais.

Mudando para uma música que ninguém conhece – Cuisse Lá WiPitiPiti, com Les Aiglons, difícil essa, mas existe e lendo uma anotação minha: “Ir ao futuro e escrever de hoje”. Anotei para tentar adivinhar o que alguém lá em dois mil e trinta escreveria sobre o momento de hoje, o pandemônio em que estamos vivendo, a falta de destino e os desatinos que estamos vendo em nosso país.

Com relação à roubalheira toda, nem precisamos ir ao futuro para saber que talvez não dê em nada, haja vista que um grupo de advogados de investigados na Lava Jato quer criar um instituto para reagir ao que dizem serem ataques dos responsáveis pela operação contra as garantias legais que asseguram as condições do exercício do direito de defesa. Assim sem respirar e está na Folha. É um subterfúgio de defesa, mas não ético. Penso eu e o que fazer se eles são mais de cem juristas, gente da mais fina estirpe, que em nome do direito de defesa, acabam concordando com o “direito de roubar”. Melhor deixar um cronista do futuro escrever melhor sobre isso.

Mudando de música – My Boy Lollipop, com Jazz Jamaica Allstars e continuando a chorar com a nossa situação. Tenho outra anotação como tema de uma crônica – Olimpíadas, que já escrevi algo a respeito, algo bom, como medalhas e atletas, superação e o importante é competir. Já no Rio parece que o importante foi roubar, só ver as fotos daquelas “autoridades” num jantar em Paris, com a “farra dos guardanapos”, que para o MPF foi a comemoração antecipada da vitória da candidatura dos Jogos do Rio, comprada com propina do esquema sujo de Cabral, com o auxílio do Nuzman. Ouro mesmo quem ganhou foi o Cabral, a H.Stern que conte tudo.

Voltando para oitenta e sete ouvir lambadas de Mestre Vieira e Seu Conjunto, eu as ouço para aplacar a lembrança de uma viagem a Porto Seguro, quando ainda tínhamos a sensação de que a vida seria cada vez melhor. Lá na beira da praia o que dava eram só lambadas, cervejas e noites estreladas, alguns dias de esquecimento, porém de volta a São Paulo o que dava era o governo do Sarney e resquícios do seu Plano Cruzado.

Neste dia cinco de onze de dezessete, digo que aquele governo nos deu também uma eleição com dois ex-presidentes, o Collor já mencionado e o Lula, candidato que perdeu e depois ganhou. Neste futuro dá para se dizer que o que temos hoje principiou naquele oitenta e nove e que ambos nos deram muito pouco, quase nada.


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