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Cronicas-->3017 - Uma prisão -- 28/10/2017 - 20:19 (Jairo de A. Costa Jr.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
3.017 - Uma prisão
Olá Pessoal, tudo bem e olha que bom, hoje estou com tema, advindo de um papelzinho que eu tinha guardado e não visto para ter mencionado na crónica passada. Vamos ver se eu consigo traduzi-lo no que estou pensando em escrever, que é sobre liderança. Escrito no papel está: "Um mau líder é uma prisão para nossa mente e não temos consciência, mas a nossa verdade é que somos escravos dessa prisão que está em todo lugar, em todo o tempo e não respiramos, não vivemos.".
Parece que eu já mencionei isso em crónica passada, mas continuando e tentando exemplificar com uma convivência minha muito difícil de levar, já que se tornou um mau líder, pela falta de exemplos e por não ser paciente para ouvir as pessoas, além de não manter a sua palavra, ou a sua decisão. Como seguir uma pessoa assim, já que a liberdade de exposição é afrontada todo momento, o contraditório não permitido e qualquer opinião expressada levam ao abate sem dó. Ele existe e está sendo citado aqui por ser um mau líder de fato; de direito, só se fosse bom.
Governantes, em sua maioria, acabam sendo assim e vejam os últimos, todos os nossos últimos, qual deles nos livrou da prisão em que estamos de um país gigante pela própria natureza, porém pequeno pela inépcia desses mesmos líderes, ou pela nossa própria vontade de não nos liderarmos e ficarmos aguardando o salvador. Contudo cadê esse salvador, esse um que nos colocará no futuro, já que o futuro sempre chega e nada de acontecer o Brasil do Futuro, pois estamos sempre na rabeira, mal chegando ao presente, não é?
Começando pelo alto, como podemos aceitar que um larápio eternamente em campanha, em caravanas forjadas aqui e ali, um bandoleiro comprovado possa ainda ter seguidores e defensores. Só pode ser uma prisão de portas abertas, onde os prisioneiros não queiram sair, não queiram respirar e o pior é acreditar que um passado horroroso possa fazer um futuro maravilhoso. Sabendo do que estou escrevendo todos estão.
Como podemos aceitar que líderes pretensos pegos em flagrante delito, ou telefonemas suspeitos, tenham seus mandatos mantidos pelos três poderes constituídos, um livrando a barra de outro e outro de um. A dureza a enfrentar é a sorte que maus líderes têm, quando o poder cai no colo sem mais, nem menos. Por ser poste, por ser o segundo no momento certo dele e errado nosso, apenas por estar ali e depois não saber o que fazer. Ensacar vento e usar anacolutos o tempo todo não transforma ninguém no que precisamos, aliás, não transformou e resta perguntar por que a maioria votou.
A dicotomia nós e eles não levou outro herdeiro do momento certo a nos tornar um país de momentos certos, nem em certos momentos, já que tudo foi falso e engendrado por marqueteiros de olho no butim. Essa falsa liderança criada, recriada não nos fez mais que prisioneiros do limbo da existência e, agora, querendo voltar nos trará novamente essa mesma prisão, nem mil anos nos tirará dela.
E as alternativas parecem nos levar a outros rumos, só que não, pois elas vêm da mesma bacia de precários, menores líderes. Juro que eu torço para estar errado e uma dessas alternativas dar certo e me calar o bico, ah como quero que uma dessas realmente nos lidere, nos leve e nos apresente ao futuro. Seria uma boa prisão, entre aspas.
Voltando para mim, acabei de tomar café com meus filhos, meu genro e minha nora, mais a Edna, à mesa, onde e quando entreguei a eles a liderança e a condução dos meus assuntos futuros, já que quem melhor para cuidar de mim, hein... Não é que aceitaram e estou todo pimpão aqui contando para vocês. Verdade, essa liderança será a minha melhor prisão.
Voltando a eles, os maus líderes, que situação não, parecendo o velho adágio - "Se ficar o bicho come, se correr o bicho pega...". E se nós déssemos uma invertida nisso, correndo atrás dessa gente de pau, ou de cinta mesmo. Neste sábado, vinte e oito de dez de dezessete, fica aí a sugestão, ou simplesmente não nos calarmos mais. Tchann!
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