Desce a lava branca daquela boca.
Era noite, quente, fogo.
Enquanto meus olhos procuravam um resquício de imagem,
Retorci-me qual metal num sol mais quente.
Fascinação não pôde me traduzir.
Duras mãos seguravam-me em meio à emoção.
Surgiste de um mundo outro.
Apagaste minhas lembranças como se fossem suas.
Meus pés, já andando sobre almofadas,
Pediram ser estáticos por um tempo.
Se em um segundo, menor do que os demais,
Deixei meu coração voar sem bater,
Eu me culpo em sentir amor.
Então curvo-me, diante de suas palavras rebuscadas de várias línguas.
Brinquei com as brincadeiras boas de Deus.
E agora é sério o meu pensar.
É vazio o meu estar.
Estou diante de próprias promessas, cumpridas.
O cetim a lhe envolver, era nada mais,
Que sua pele alva de pouco sol.
Interminável Luz.
Meus pés, sem saber do medo, tocaram o chão.
Pisei nas rosas mais lindas, flores com tempo curto.
E uma semana foi um sonho de meia noite.
Adeus o que é de Deus.
Tchau.
Até a volta.
Ao mundo.
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