à TORRE, vamos sem GUIA
Descubro que é português,
pelos poemas que fez
e em Portugal, terra minha,
é que me chamam Laurinha.
No Brasil, isso não usam.
Os brasileiros só abusam
de fazer telenovelas
e mostrarem as favelas.
Agradeço a sua carta.
Gostei! Um raio que me parta
se não fui ver, de seguida ,
a sua escrita comprida.
Afinal era um discurso,
(e eu fiquei pior que urso),
que vc fez para mim...
Mas eu gostei, mesmo assim...
Pesquisei, no seu lugar:
"COMO VIM AQUI PARAR".
Poemas interessantes,
com números saltitantes.
Sem (ahahah) «intervais»,
na Usina verei mais
se ninguém me chatear,
logo, antes de me deitar.
Respondo-lhe de seguida,
sem tempo, numa fugida:
«Saber escrever, mama mia ,
é com o TORRE DA GUIA .
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6/02/2002
Laura B. Martins
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