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Cartas-->PNDH3: Outro general se pronuncia -- 02/03/2010 - 09:40 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Outro GENERAL se pronuncia...

Aos poucos, os verdadeiros militares compromissados com a Democracia e com o bem-estar da nação irão se manifestar, um após outro, até que a verdade abafada se apresente inconteste e consolide a reação dos verdadeiros brasileiros. Os primeiros passos estão sendo dados, os mais difíceis, mas não cessarão, até que a caminhada seja totalmente concluída.


***

Caros amigos

A reação do Sr Ministro Nelson Jobim à opinião expressa pelo Gen Santa Rosa em artigo sob o título “Comissão da Verdade?”, difundido em sites e blogs patrióticos e, agora, pela imprensa, demonstra muito bem o respeito, se não o temor, que o governo petista e seus aliados têm das possíveis e necessárias manifestações dos Soldados com relação aos assuntos que lhes dizem respeito, como profissionais e como cidadãos.

Diversos órgãos da mídia, formadores de opinião e representantes políticos manifestaram–se a respeito do famigerado plano socialista de tomada do poder, divulgado de forma escamoteada no bojo do PNDH/3, defendendo posições que, coincidentes com a denúncia do Gen Santa Rosa, retratam o pensamento da maioria , se não de todos, os militares brasileiros, da ativa e da reserva, bem como da parte esclarecida e atenta da sociedade brasileira, aí incluído o próprio Sr Ministro da Defesa! Ou seria jogo de cena a sua ameaça de entregar o cargo?

O que teme ou pretende o Sr Ministro? Seria a defesa da disciplina ou o aproveitamento de mais uma oportunidade para dar rédeas à sua conhecida má vontade para com o General que ousou desafiar sua grandiloqüência e contrariar sua opinião enquanto servia no Ministério da Defesa?

Que me perdoem os grandes e sinceros amigos que, por dever de ofício e de formação, assessoram de perto e admiram o Sr Jobim, mas, considerando ser este o segundo ataque à dignidade do Gen Santa Rosa, vejo no episódio a estampa do oportunismo de um político escolado, membro de um governo traiçoeiro e falso, que se aproveita da ocasião para recuperar a simpatia de seus iguais, contrariados pelo que hoje sou tentado (tomara que pelo efeito imediato da indignação) a qualificar como mais uma de suas fanfarronadas para os holofotes midiáticos e para angariar a boa vontade do seguimento militar, alvo nunca alcançado por seu desejo de liderança.

Gosto de repetir que ninguém é Soldado por interesse pessoal, mas pela vocação de servir, pelo amor à Pátria, e pelo compromisso com a missão que lhe incumbe a sociedade. Desta forma, dentro da esfera de suas responsabilidades constitucionais, o Soldado é o melhor interlocutor da nação, não lhe sendo permitido omitir-se perante quaisquer ameaças ao patrimônio, aos legítimos anseios e necessidades do povo a que serve, nem tão pouco à sua própria dignidade.

Não serão, portanto, as reações de ministros ou dirigentes políticos que farão calar os Soldados nos assuntos que lhes dizem respeito, pois que não são intrusos na construção da opinião pública, nem instrumentos das políticas de governo.

O Brasil precisa e quer saber a opinião de seus Soldados!

A nação está carente de orientação e bons exemplos, seus líderes estão estigmatizados pela prática da desonestidade, da corrupção, da mentira e da omissão. A sociedade precisa e quer ouvir a voz daqueles em quem realmente confia e esta só será escutada quando vier da garganta e da vontade dos próprios Soldados!

Na vigência da democracia, todos têm, mais do que o direito, o dever de opinar, argumentar, buscar o convencimento e contribuir, honestamente, para a formação da opinião pública, que, em última análise, representa o poder da vontade e da capacidade para fazer respeitar seus legítimos anseios, valores e tradições.

Atendendo ao imperativo da minha consciência, entendo ser meu dever exercer o direito de manifestação e de contribuir para a construção de um novo comportamento, capaz de neutralizar os efeitos danosos do mutismo e de contrapor-se às ameaças que se avizinham aos horizontes da democracia no Brasil.

General-de-Brigada Paulo Chagas


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