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cronicas-->1954 - As Heroínas Especialistas -- 27/09/2017 - 21:56 (Jairo de A. Costa Jr.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


1.954 – As Heroínas Especialistas

Se não forem suficientes, chamaremos James Bond! Terminei assim a crônica passada, onde tergiversei sobre especialistas heróis masculinos e não sendo eles suficientes eu chamaria o Bond para dar um jeito na corja que nos toma o nosso país para si e sem dó, cada dia uma artimanha, um recibo, uma carta-bomba, enfim uma série sem fim de delongas e entretantos, para ninguém responder pelo seu crime de lesa-pátria. Facínoras de monte, socorroooo!!

No entanto, poderemos ser salvos pelas mulheres, as nossas especialistas heroínas, como a Mulher-Maravilha, de Lynda Carter, que num passe de mágica poderia acabar com todos eles, os facínoras. Pena, pois essa série acabou lá sem setenta e nove e a Lynda Maravilha não está mais disponível. Olha só que chato, esqueci-me do Super-Homem de Clark Kent, mas agora não posso esquecer-me da Kara Zor-El, prima do Superman, que chegou à Terra depois de Krypton explodir. Aqui, sob os raios do sol, Kara desenvolveu os mesmos poderes do primo, visão de raio-x, capacidade de voar e superforça e se tornou poderosa como Supergirl, ou Super-Mulher. Aposto que ela aniquilaria as cuecas, as malas e as contas na Suíça, mais as festinhas em Paris, regadas a champanhe e guardanapos, falando do Cabral e da sua gangue.

Dos quadrinhos podemos requisitar a Mônica, criação de Maurício de Sousa, uma garotinha esperta e cheia de personalidade. Acompanhada de seu coelhinho Sansão, ela nervosa que só não leva desaforo para casa e sai dando coelhadas naqueles que a maltratam. Diferentemente de nós, cansados de toda essa maracutaia, que ficamos prostrados no sofá, vendo na televisão toda sorte de achincalhe e ofensas a nossa inteligência, sem energia para sair e acabar com isso. Por exemplo, Eu, escrevendo e assistindo Jornal da Band, Jornal Nacional, passivo e omisso, pensando em como acabar e não sabendo como. Que ódio dessa politicalha toda e sabem o resultado – está na minha empresa e nos funcionários, sofremos juntos.

Os da minha idade, ou próximos, irão se lembrar das Charlie’s Angels, um seriado aqui chamado de As Panteras, três belas, talentosas e inteligentes mulheres que trabalhavam para o chefe de uma agência de detetives e saiam desvendando crimes, com suas habilidades em lutas, tecnologia e o charme feminino; eram demais e a tudo descobriam. Estão vendo que precisamos delas nas investigações dos crimes cometidos e nas pistas deixadas, nos aluguéis não solucionados, nas palestras não dadas, porém regiamente pagas, nas malas e apartamentos cheios de dólares e reais, afora jatinhos subindo e descendo entre nuvens misteriosas e agendas idem.

Melhor que o James, podemos chamar outra heroína, Modesty Blaise, que durante anos eu acompanhei nas tiras em quadrinhos do Jornal da Tarde, nos anos oitenta. Ela era uma agente do Serviço Secreto Britânico, com passado nebuloso e presente fantástico na luta de suas missões. Além de tudo, era uma mulher magnífica, fazendo dos quadrinhos uma espera ansiosa. O que importa era a sua sagacidade, muito importante para a solução dos problemas, muito importante nos dias de hoje. Tem um filme de sessenta e seis com sua história, interpretada por Monica Vitti, atriz italiana da mais fina estirpe. Correndo chamar as duas para compor nosso time de heroínas no combate aos bandidões de norte a sul.

Do mesmo nível, porque não chamar também Gina Lollobrigida, Claudia Cardinale, Carla Bruni, Sophia Loren, Monica Bellucci, todas italianas heroínas em todos os seus filmes e suas revistas. Dizer que gosto de todas, desnecessário e pelo menos se elas viessem nos ajudar, no mínimo o assunto da mídia teria uma mudança formidável e muito mais bonito.

Chamar Marilyn Monroe não dá, já que ela se foi muito cedo e daqui mesmo também dá para chamar a Martha Rocha, Miss Brasil do meu ano de nascimento, cinquenta e quatro, já com oitenta e três anos, porém sua fama iria nos ajudar muito, sem contar suas duas polegadas a mais. Aos mais novos recomendo o Google, vale a pena. Well people, ou bão pessoal, nesta quarta, vinte e sete de nove de dezessete, encerro dizendo do meu pesar por não conseguir citar todas as heroínas mulheres desse mundo, mas a Edna dá e sem dúvida ela está no time.


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