Sobre o salto, nada é tão parcial quanto sentir que o que mais deseja são as fúrias das feras a se degladiarem no palco onde a encenação nada mais representa a não ser a parcialidade. De todas as damas, a imparcialidade foi colocada à s avessas de um verso sombrio sobre as vozes que debatem o passado no presente para julgar o futuro incerto nas certezas de tantos cérebros inquisitórios na fogueira nada santa ou beatificada. A queimação germina das bandeiras a pregaram uma nova versão da reforma agrária que desagrega a terra além das fronteiras com donos ou donatários sem a presença de capitanias de uma nau armada de vergonhas ilustres. Sem um destino certo, avançam rumo ao navegar por uma esperança perdida pelas proas que lançam ao mar os tentáculos de um polvo perdido mas que não perde a visão por um futuro melhor. O preço por essa visão reflete na ousadia de ser guerreiro em águas nunca exploradas. O cidadão do mundo segue adiante diante das intepéries que tentam nocauteá-lo na vontade de seguir adiante no diante do sem fim de arranhões provocados pelas máculas do enfrentamento do eu no imaginários de tantos moinhos que lançam fragmentos aos diversos oceanos de dores e vergonhas. Níquel perdido ao mar, velas rasgadas ao vento, ao tempo no tempo perdido de um poeta que ousa render-se ao amor na dor do próximo passo rumo à eternidade.