E ao final do dia, percebemos que fizemos as mesmas coisas, falamos as mesmas palavras, sentimos todos os sentidos, mas o tempo continua sempre avançando. Alguns paralisaram, outros tentaram e não conseguiram, enquanto que alguns poucos seguem adiante vivendo para ao final da vida, dar voz e vez a quem vier. Venha o que vier, seja o que for, nada terá sentido se não repetirmos o ato heroico de amar. Nesse mundo vil, insanidade é viver amando. Basta viver, sobreviver e no epílogo, expirar num profundo silêncio de todas as dores.