A síndrome da barata tonta reaparece, com toda força, na ardilosa tentativa do governo para modificar a tabela do imposto de renda. Defasada, há mais de sete anos, a tabela continua corroendo os ganhos dos assalariados. O governo precisa aprender a fazer o dever de casa: promover maior equidade na distribuição de renda, mantendo o poder de compra da massa assalariada.; retomar o desenvolvimento econômico, aumentando o nível de emprego.; renegociar prazos e juros de suas dívidas.; cobrar, de seus devedores, os impostos e taxas devidos, etc. A melhor maneira de resolver um problema é enfrentá-lo de frente. Não se pode empurrar com a barriga, esperando pelo crescimento do bolo, para depois reparti-lo. Isso nunca deu certo. Ou falta fermento, ou energia para seu cozimento. A tabela tem que ser corrigida, e pronto. Criar novas alíquotas, não resolve o problema, visto que as necessidades de novas receitas tendem a aumentar. Desse modo, acabaremos por matar a galinha dos ovos de ouro, os assalariados. Com a galinha morta, as baratas voltarão revigoradas. E o ciclo vicioso não terá mais fim. O Legislativo, dessa vez, está certo. |