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Cartas-->Arruda e os cavalos -- 14/12/2009 - 14:39 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Caro Petrônio

"Vídeos de políticos recebendo dinheiro, escondendo em meias, cuecas, bolsas, pacotes. Nítidas gravações comprometedoras, estarrecedoras, que claramente denunciam as incontáveis mutretas". Para mim, nada disto é novidade. Já vem de longa data, desde o início do governo do apedeuta.

Novidade para mim são as manifestações e os pedidos de impeachment, que só agora aparecem, quando o envolvido é da oposição. Quando os envolvidos eram o sapo barbudo e sua quadrilha, ninguém se manifestava. Bastava o supremo apedeuta alegar de que nada sabia.

E ainda o que me surpreende é de onde vêm os recursos para manter estes protestos ativos e apoia estas manifestações, que exigem organização, muita verba e planejamento, para se manterem ativas.

Nada disto é espontâneo.

PP
[Pedro Paulo Rocha]

***

De: "Petronio Porto"
PARA:
Assunto: ARRUDA E OS CAVALOS
Data: sábado, 12 de dezembro de 2009 13:06

*Três observações nas cartas dos leitores publicadas no CB de 12.12.09, que
merecem ser revistas: *1ª)*

"Nada é fictício ou falso. Vídeos de políticos
recebendo dinheiro, escondendo em meias, cuecas, bolsas, pacotes. Nítidas gravações comprometedoras, estarrecedoras, que claramente denunciam as incontáveis mutretas". 2ª) "A polícia, que nunca está presente quando
preciso, paga pelos cofres públicos, vem para a rua com um aparato de guerra e atropela, atira, espanca e prende o povo, defendendo com unhas e dentes os corruptos". 3ª)* "*Os cavalos pareciam entender o motivo da manifestação. Não queriam pisotear. Demonstravam espanto e pareciam concordar com o clamor da população. Cheguei a imaginar que os equinos estivessem entendendo que, a continuar essa pouca vergonha, no futuro poderá faltar-lhes alimentação". *
*Petrônio de Souza Porto - (nome e endereço).*

(*FINEZA PUBLICAR ARTIGO ACIMA*).

ARTIGOS PUBLICADOS NO CB - 12.12.09.

*GRITO PELA ÉTICA - Todos os dias somos bombardeados com expressões do tipo
“suposta propina”, “suposto esquema de corrupção”, “suposto favorecimento”,
“suposto mensalão” e por aí vai. Segundo o Dicionário Michaelis, pelo adjetivo suposto entenda-se: 1. atribuído sem razão ou fundamento; 2. que se faz passar falsamente por outro; 3. inventado ou imaginado como verdadeiro,
ainda que falso, fictício; 4. que não é real. Ora, tudo que estamos vendo diariamente é absolutamente real. Nada é fictício ou falso. Vídeos de políticos recebendo dinheiro, escondendo em meias, cuecas, bolsas, pacotes.
Nítidas gravações comprometedoras, estarrecedoras, que claramente denunciam
as incontáveis mutretas. Licitações fraudadas. Esquemas de arrecadação e distribuição de dinheiro. Patrimônio que se multiplicou em poucos anos. Isso tudo é fato! Suposta será a punição que esses meliantes receberão. Fictícia,
irreal, imaginária. Infelizmente, essa é a Justiça brasileira.
Gleydston S.M. Pereira - Octogonal.

Com frequência, a mídia acusa a sociedade de omissa, ou de haver perdido a capacidade de indignar-se, referindo-se, quase sempre, à roubalheira perpetrada pelos políticos. No episódio do dia, do GDF e da Câmara
Legislativa, o que vimos? Vimos uma Brasília totalmente indignada, sangrando, como disse a cronista, uma Brasília envergonhada, indo para as
ruas protestar energicamente e exigir a renúncia dos crápulas protagonistas da roubalheira. E o que acontece quando a sociedade se indigna? A polícia, que nunca está presente quando preciso, paga pelos cofres públicos, vem para a rua com um aparato de guerra e atropela, atira, espanca e prende o povo, defendendo com unhas e dentes os corruptos. Nem na ditadura vi uma repressão
tão violenta contra pessoas totalmente desarmadas, que reagiram atirando mangas das belas mangueiras da Praça do Buriti, que podia ser chamada de Praça do Massacre. Desse jeito, como vamos reagir contra a corrupção? Contra
armas não há argumentos.
Severino Barbosa da Silva - Taguatinga.
*
**
*Doeu. Como doeu! Eles gritavam contra a corrupção. Não tinham armas. Usavam
apenas a voz, mas foram derrubados no chão.* *Defendiam o dinheiro da saúde, do transporte, da moradia, da segurança, da educação. Bradavam contra os que vivem no luxo com recursos públicos que deveriam ser destinados a tirar as
pessoas do lixo. Uma coisa despertou a minha atenção: os cavalos pareciam entender o motivo da manifestação. Não queriam pisotear. Demonstravam espanto e pareciam concordar com o clamor da população. Cheguei a imaginar
que os equinos estivessem entendendo que, a continuar essa pouca vergonha, no futuro poderá faltar-lhes alimentação. Os manifestantes queriam apenas ética no trato da coisa pública. Jeovah Ferreira -Taquari.

* *AUTONOMIA* *- Em 20 anos de autonomia política, o povo do DF nada tem a comemorar: senadores cassados, ou que renunciaram para escapar da cassação; serviços públicos péssimos, pois terceirizados e superfaturados — vide o
recolhimento de lixo e a varrição pública. Brasília é uma cidade suja, malcuidada, cheia de buracos. Os sinais de trânsito são antigos e vivem com problemas. Mas as empresas recebem milhões de reais. E a W3 Sul completamente abandonada? A solução é o VLT, obra bilionária... e que com certeza renderá alguns milhões de reais nas meias, cuecas e vestimentas de nossos parlamentares. A Câmara Legislativa é um exemplo do desperdício: R$ 300 milhões por ano. Só nos resta rogar e suplicar aos parlamentares de outros estados que aprovem uma proposta de emenda constitucional acabando
com a representação política do DF. Nos livraremos dos picaretas, da corrupção que nos envergonha perante o mundo e economizaremos R$ 300 milhões por ano em impostos. *
*Charles M. de Souza - Asa Norte.*


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