" São as coisas do amor: o ciúme, a raiva, a frustração do desejo não obedecido. São as coisas do amor: a ternura, a candura, o olho lânguido no olho, a vontade eterna de fundir peito com peito, ventre com ventre, viajar no mistério gozoso das entranhas. Luz Divina! Atravessa o teu olhar quando me despe a tua paixão, me desnudando da máscara das palavras, trapaças de armadilhas/ armaduras que o meu despeito inventa com tórrido/ surdo tremor ante a indiferença. A tua ausência insuportável que os meus dedos/ dentes não agarram. Vem: zomba da minha tolice com teu carinho. Mata o meu rancor com a tua sede, com tua gargalhada cheia do amor benditamente exausto."( V.C.) |