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Artigos-->006 - Amor Violentado -- 14/11/2003 - 06:27 (Carlos Alcino Valadão Lopes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Realmente fica difícil para qualquer Anjo da Guarda, mesmo para àqueles formados em uma escola melhor do que os dos Kenedy, proteger a algum morador neste país. Eles, os anjos que aqui atuam, deveriam ganhar dobrado, terem anuênio, biênio, triênio, todos os enio, licença prêmio e, principalmente, adicional por insalubridade e risco de vida (perigo de ter que voltar a viver aqui).



Além das mortes pelos ditos acidentes de percurso (polícia x bandidos = balas perdidas, ou melhor, achadas, nos corpos, na maioria das vezes, inocentes de alguns infelizes “passantes” pelo lugar errado na hora errada) temos:



a) as nossas chassassinas, coisa de primeiro “iMundo”, medalha de Lama, tecnologia de ponta-de-faca, que deixam as chacinas racistas sul-africanas e as estudantis americanas no chinelo;



b) as “queima-de-arquivo” de marginais pelos traficantes, de policiais honestos por outros nem tanto, de informantes por traficantes, de traficantes por marginais, de marginais por profissionais, enfim, de todos contra todos, no sistema de turno e returno, priorizando os pontos perdidos;





c) os homicídios, os “mulhercídios”, os infanticídios, e todos os cídios inclusive os suicídios como os fabricados no caso PC;



d) os religiosos, que em nome do amor a Deus, ao qual todos veneram, matam-se por discordarem, simplesmente, da maneira como venerar;



e) os esportivos, nos quais transforma-se a alegria de torcer, pelo “matar ou morrer” nas guerras das torcidas;



f) os contraditórios, tipo matar por amor, como se fosse possível matar o, para ou por amor.



Aliás, neste país sem-memória, todos, com certeza, já esqueceram deste episódio que originou mais uma preposição penal - contra o amor – gerada por um advogado, acredite se quiser, criminal, morador em Caxias (RJ), que não satisfeito em reclamar e ameaçar de morte, resolveu agredir um menino de 15 anos, por estar namorando na calçada de sua residência. E mesmo acontecendo a despedida dos namorados e a conseqüente retirada do apaixonado suburbano, não satisfeito o, em princípio estudioso da lei, pegou seu carro, tal qual um senhor medieval montaria em seu cavalo e foi atrás do “menino-colono”, alcançando-o em outra rua, já distante do seu “pseudo feudo logradouro” e, pelas costas, covardemente, alvejou-o com projétil mortal, roubando-lhe a vida, fazendo parar um jovem coração recém abundante de amor.



Dessa vez o dragão venceu o cavaleiro.

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