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cronicas-->cronicas forçadas -- 24/06/2001 - 02:02 (Luís Augusto Marcelino) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Já escrevi que tenho inveja do sucesso do meu ídolo maior, Luis Fernando Verissimo. Agora vou me contradizer. Tenho pena do escritor gaúcho. O pobre é obrigado a escrever ao menos uma crónica por dia, para que seja publicada em alguns dos jornais brasileiros. É obrigação. É contratual. Isso pode Ter um lado positivo (mais uma vez travo uma luta mortal contra o Word, que insiste em colocar um T maiúsculo na palavra Ter. Acho que me dei por vencido.), pois força o escritor a escrever qualquer bobagem, mas pelo menos ele escreve algo. Li uma entrevista - acho que de Isabel Allende - em que a autora afirmava não ser tão difícil nem tão trágico escrever um romance longo. Bastava o autor escrever uma página por dia para, ao final de um ano, Ter um romance de 365 páginas pronto para ser entregue às editoras. Mesmo que forçosamente.

Separo minhas cronicas em duas categorias: aquelas que saíram espontaneamente, sem esforço, numa tacada só, e as outras forçadas, como se fossem uma obrigação. A diferença entre ambas é notória. As naturais eu pouco reviso; as fórceps, escrevo em três dias e sempre acho que tem alguma coisa para ser melhorada. Quanto à primeira categoria, sempre valorizo a essência. Foda-se a Gramática. Não estou nem aí para erros conceituais. Mas quando escrevo uma crónica forçada, me auto-flagelo. Fico querendo melhorá-la a qualquer preço, a cada leitura, mesmo não tendo mais conserto.

Moral da história: as vezes tenho vontade de escrever e não escrevo; às vezes estou sem saco para fazer um bilhete e publico alguma coisa. Hoje é um dia desses.
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