2.017 - Frases da Semana
Domingo frio, ouvindo Roberto Carlos e lendo o Brasil pela Internet, para tentar entender o que nos espera pelos próximos meses, com magras notícias do andamento da nossa economia, dia de eleição na França, além das habituais sobre televisão, artistas e campeonatos de futebol, incluindo que o Palmeiras caiu da Ponte. Não sorri porque o trocadilho é óbvio e tentarei ver mais tarde o São Paulo e Corinthians.
Num dos meus sites de leitura encontrei as "Frases da Semana", que dizem do Brasil se revelar em poucas palavras. Vejam e volto depois:
"No dia em que o Lula cair, acaba o PT." De Flávio Bierrenbach, jurista, sobre o futuro dos companheiros do comandante máximo.
"A relação de Lula com Emílio Odebrecht é de bajulador." De Paulo Delgado, petista histórico, sobre o hábito de Lula criticar as elites em público e adulá-las em particular.
"Lula se colocou a serviço das empreiteiras." De Luciana Genro, ao constatar que seu antigo líder não passa de um grande pelego.
"É doloroso ver que o PT simplesmente não póde manter as mãos fora da caixa registradora." De Noam Chomsky, um petista americano, num lapso de realismo.
"Estava sendo cúmplice de um sistema eleitoral corrupto e negativo." De João Santana a Sérgio Moro, no papel de réu arrependido.
"Todos os candidatos sabiam." De Monica Moura a Sérgio Moro, enfatizando que não existem inocentes na política.
"Há um arrastão para desmoralizar homens públicos de bem." De Renan Calheiros, da tribuna do Senado, na esperança de criar um arrastão de homens de bem.
"A República Federativa da Corrupção se estendia por todos os níveis da federação e era democraticamente distribuída entre Eikes e Marcelos, entre todos que podiam pagar." Do procurador Carlos Fernando, da Lava Jato, sobre o verdadeiro país em que vivemos.
"Este Moro é capaz de tudo, é um negócio sem precedentes..." De Carlos Zarattini, ainda espantado com o fim da impunidade.
"Delação não é prova." De Geraldo Alkmin, lulando.
"Com Dilma, nada disso teria sido possível e estaríamos próximos da Venezuela." De Miguel Reale Jr., a O Antagonista, sobre a luz no fim do túnel.
"O impeachment foi a melhor coisa que poderia ter ocorrido para o nosso país." De Janaína Paschoal, a O Antagonista.
"Sinceramente, a opinião da ex-presidente Dilma não faz a menor diferença." De João Dória sobre Dilma o equiparar a um potencial Trump, em 2018.
"Não sei se é oportuno tentar fazer uma mudança casuística, diria quase macunaímica agora." De Gilmar Mendes, um ministro macunaímico.
"Falar em açodamento nesse projeto é uma brutal injustiça." De Edison Lobão, o Esquálido sobre a pressa em aprovar a lei de abuso de autoridade.
"Pela madrugada! Santa Periquita! É de uma má-fé cínica..." De Roberto Requião, a quem só restaram as interjeições para defender o foro privilegiado.
"Tem que ser no pau, igual os militares fizeram." Manifestação de policiais sindicalistas que invadiram o Congresso.
Voltando, digo que as frases e os comentários não meus, estão para quem quiser conferir no site - oantagonista.com/posts/frases-da-semana. As coloquei aqui por achá-las uma amostragem de tudo que eu li, do que entendi e do que não entendi, do que concordei e do que não concordei e continuo com dor de cabeça, pois a economia continua não andando, sem demonstração de que andará. Neste dia vinte e três de quatro de dezessete, Roberto Carlos terminou e mudei para mais Roberto, esperando que um dia essa tristeza tenha fim, final de uma de suas músicas...
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