Recusando-me o privilégio de ter ingressado numa dessas faculdade de medicina, para cursar Psiquiatria, ou algo semelhante, deu-me, o Grande Arquiteto do Universo, o dom para as Letras...
O que não foi nada mal.
Pois consigo, através das palavras, chegar ao íntimo de pessoas que, de algum modo, afinam-se com o meu jeito de ser e me admiram.
Em verdade lhes digo que o meu maior admirador, depois de mim, obviamente, é o meu gato Richard; não pode me ver com caderno e caneta nas mãos, que vem logo "xeretar".
É um mimo este meu gato maluquinho.
Bem...
Entrando no mérito real de minhas considerações, quero afirmar que o Altíssimo vê, mesmo, à distância.
Comprovado está que Ele sabia das facilidades futuras de me encontrar "frente a frente" com todos os tipos de "fenômenos psicopatas" que neste mundo vão se espalhando, como ratos em celeiros alheios, principalmente um grupelho que “habita” a Internet.
O Magnânimo reservou-me esta graça: além de falar, de conversar com os amigos e leitores, por e-mail, chat de avisos e minhas publicações, também me pôs em contato com doidos de toda espécie...
Reservando-me, ainda, paralelamente, o encanto de estar com alguns "escolhidos" em afinidade espiritual.
E aqui eu citaria o grande Rui, quando discordava da famosa máxima:
LONGE DOS OLHOS... LONGE DO CORAÇÃO...
Diz Rui Barbosa:
"O coração vê com os olhos d alma, o que não vêem os do corpo. Vê ao longe, vê em ausência, vê no invisível, e até no infinito vê. Onde pára o cérebro de ver, outorgou-lhe o Senhor que ainda veja; e não se sabe até onde. Até onde chegam as vibrações do sentimento, até onde se perdem os surtos da poesia, até onde se somem os vôos da crença: até Deus mesmo, inviso como os panoramas íntimos do coração, mas presente ao céu e à terra, a todos nós presente, enquanto nos palpite, incorrupto, no seio, o músculo da vida e da nobreza e da bondade humana".
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