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Discursos-->Pensando Bem... -- 01/08/2004 - 23:42 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


PENSANDO BEM....
(Por Domingos Oliveira Medeiros)

A falta de imaginação deste governo é muito grande. Sem a renegociação da dívida externa, e sem um projeto que tenha como fundamento a valorização e melhor aproveitamento de nossos imensos recursos internos, inclusive e principalmente nossos recursos humanos, continuaremos nessa viagem - sem fim - da subserviência ao capital estrangeiro.

A história se repete: "faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço",

Assim tem sido a posição do governo americano em relação ao nosso país.

Este modelo já deu mostras – mais do que suficiente – de que não nos levará a lugar nenhum. E a coisa só tende a piorar. Todos torcemos para que o país encontre o seu rumo. Esta história de “quanto-pior-melhor” é pura balela. Uma maneira de minimizar ou inibir as críticas construtivas contra o governo; críticas, aliás, diga-se de passagem, a que todo cidadão faz jus e tem obrigação de faze-las. Com a única intenção de melhorar a qualidade do processo decisório nacional. Afinal de contas, o país não pertence a nenhum partido político. Do contrário, lamentavelmente, as coisas só tendem a piorar.

Hoje, não temos nem oposição. Pois a oposição de hoje é a mesma que foi situação no governo anterior. Governo anterior que está sendo imitado pelo atual. A retórica é, portanto, em linhas gerais, nula. Enganosa.

Falta coragem para tomar atitudes que nos livrem desse complexo de vira-latas. É preciso amar o Brasil e respeitar os brasileiros. Até quando ficaremos nessa mesmice de promessas infundadas e de eleições deformadas pela falta de uma legislação que corrija as distorções tão conhecidas do povo brasileiro? Votar em quem? e votar para quê?
De que serve o horário eleitoral gratuito se a própria legislação proíbe que os noticiários façam comentários –contra ou a favor- de qualquer candidato? Como poderá, desse jeito, o eleitorado munir-se de opiniões comparativas para equacionar e tomar posição decisória consistente junto ao pleito?

Precisasmos criar nossas próprias soluções. Unidos. Povo e governo. Sem a ingerência externa. Somos capazes. Se for preciso mudar o regime, que se mude; se for preciso adotar o voto facultativo, que se adote; se for preciso mudar de parceiros no comércio exterior, que se adotem medidas para tal ; se for preciso apostar na absorção de tecnologia para agregar valor aos nossos produtos, que se façam mais investimentos nas áreas de pesquisa científica, junto às universidades e na melhoria da qualidade da educação, como um todo.

O que não podemos é continuar com a fama de feirantes mal sucedidos, de país apelidado de celeiro do mundo, vendendo caroços de soja e brigando contra a nefasta política de subsídios dos produtos estrangeiros. E aceitando todas as regras que nos são impostas. Inclusive a da transgenia destes produtos.

Façamos nossas próprias experiências. E tomemos nossas decisões em estrita sintonia com os nossos interesses. A começar, por exemplo, pela seriedade na elaboração de leis que influenciam o nosso futuro e nosso desenvolvimento: o projeto de lei que reúne, num único diploma legal, a questão dos transgênicos e da pesquisas sobre clonagens deveria, para sua maior eficácia, tratar, em separado ( em dois projetos), os dois assuntos, que são bem distintos.

A imprensa poderia dar uma forcinha. Chega de informar, diariamente, e a toda hora, a cotação do dólar, o risco-Brasil e o movimento das bolsas; esses dados interessam a uma pequena maioria: um ou dois por cento da população: os banqueiros e os agiotas.

Vamos fazer uma reforma pra valer. A começar pela reforma política. Depois, arrumar a casa. Chega de tantos escândalos e de tanta enganação. Se não há recursos, não haverá solução para nada. E assim, de década em década, vamos perdendo o bonde da história.

Vamos dar uma chance ao bom senso. À honestidade de propósitos. E ao povo brasileiro.

Chega de tanta covardia!....

01 de agosto de 2004

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