------- Já poucos restam do sonho
------- De ter casa em chão desperto
------- A olhar o céu aberto
------- Sem receio do medonho
------- E das vezes que me ponho
------- Na rua triste e cansada
------- Dos que resistem sem nada
------- E lutam para viver
------- Sinto o meu sonhor morrer
------- Em décima desabitada.
------------------ Torre da Guia -----------------