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Artigos-->Cordel para o Ministro da Previdência -- 08/11/2003 - 19:35 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


CORDEL DA (IM) PREVIDÊNCIA

(Por Domingos Oliveira Medeiros)



Seu Ricardo Berzoini

Ministro da Previdência

Com velho e aposentado

Não tem muita paciência

Não gosta de velharia

Persegue João e Maria

Com bastante incompetência



Parece que o ministro

Não tem filho, nem netinho

Não acredita em Noel

Não conhece o bom velhinho

Anda de mal com a vida

Trabalha de forma iludida

Sem controle e sem caminho



Não se sabe a sua idade

Talvez menos de sessenta

Mas um dia o ministro

Deus queira, chegue a noventa

Como beneficiário

Cumprindo o calendário

Na fila ele experimenta



Com saúde, se possível

Ou sentado na cadeira

Os males da providência

Esperando a vez primeira

Pra mostrar com toda ira

Que é velho, mas respira

Mas prima pela decência



Ele sabe muito bem

Que ladrão que rouba ladrão

Que recebe benefícios

Tem cem anos de perdão

Fraudador não tem idade

Rouba desde a puberdade

Essa é a grande lição



Tratar mal todo velhinho

Falta de consideração

Não aprendeu na escola

Antiga é a educação

Que já nasceu com o mundo

O ensinamento profundo

De respeito e gratidão



A vida é cheia de estradas

Mas só uma leva ao perdão

Não adianta o retorno

Pela via da contramão

A pressa é inimiga

Só causa estrago e intriga

Não se chega á perfeição



O problema da Previdência

É menos de Economia

Muito de Administração

Coisa que não se fazia

Permanece a receita

Caso de visão estreita

Gerência da miopia



Nem é falta de dinheiro

Está mais do que provado

A receita da Previdência

Cai num saco bem furado

É falsa, portanto, a questão

De tentar meter a mão

No fundo do aposentado



A única coisa antiga

Que existe nesta Nação

Que precisa de combate

É a tal da corrupção

E acho só tem um jeito

Gritar alto, abrir o peito

E ver correr muito ladrão



Jovem, moço ou mais idoso

Bem vestido e bem formado

Tem juiz de toga preta

E também advogado

Tudo gente muito fina

Ninguém sequer imagina

O quanto que é fraudado



Portanto, senhor ministro

Pra encerrar esta questão

Não basta pedir desculpas

Peça logo a demissão

Ponha a mão na consciência

O problema da Previdência

É falta de administração



Reforçado, é bem verdade

Por um erro de economia

Optou-se por mais recursos

O capital privilegia

Ciclo do endividamento

Este o nosso tormento

Seja de noite ou de dia



O resto é café pequeno

Arroz, farinha e feijão

E a volta do crescimento

Com emprego e educação

Ouvindo o clamor do povo

Não fazer tudo de novo

Copiando a mesma lição









08 de novembro de 2003



































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