...até que um dia o destino faça encontrar, a luz que se desprendeu.
Queria ver um mundo mais unido, mas se nem comigo consigo ser assim, que mal faço em querer que sejam o que não sou também. Vejo folhas. Folhas caídas. Vejo folhas secas ao solo. Que folhas!!! E tudo se consome e não percebo. O vento me traga, a lua perece, e o sol vem e traz consigo a esperança de que a batalha se acabou. Mas no entardecer vemos que a batalha novamente se inicia.
Ouço a canção do mundo. Mas o mundo perece. Ele se consome diante da canção. A eterna luta contra o bem e o mal. A ilusória luta. Onde se trava uma guerra para se dar emoção à vida, para não fazê-la furtiva, ou fútil em sua natureza própria. Humana vida quotidiana que tudo faz folha seca no final de uma vida.
A transformação do velho em novo.; do novo em velho num porvir seguinte. Vejo um monte, o que há por detrás deste? - Me indago, furtivamente. Não sabes eu que outro monte talvez, e que seu tamanho supera em grau o primeiro...
Procuro, mas não encontro, e não sei onde encontrar o que procuro. Nem eu bem sei o que tanto procuro. Mas a esperança sempre caminha ao meu lado. De um dia ser grande, não como os que querem ser heróis de outrem, ou àqueles que querem ser líderes dos que sentem necessidade destes. Quero ser como uma folha, que antes seca, era grande na sua pequenez de nutrir a frondosa árvore.
