Pensei que já tinha visto
(por Domingos Oliveira Medeiros)
Pensei que já tinha visto
Nesse tempo bem vivido
Mas a cada dia que passa
Fico mais surpreendido
Com gente que ainda passa
O tempo todo em pirraça
Ofendendo o ofendido
Prá jogar o seu veneno
Com ares de professor
Prá enganar o seu ego
Prá sufocar sua dor
Dizendo que tudo sabe
Antes que o mundo se acabe
Ainda dá tempo doutor
De confessar sua inveja
De consultar sua mente
Pedir perdão ao Senhor
Em nome de toda essa gente
Que tanta inveja lhe trás
É coisa do satanás
É coisa de quem é doente
É coisa de quem mistura
Mentira, calúnia e sal
É caso de psiquiatria
Não é de pessoa normal
Ofender seu semelhante
E dele ficar distante
Achando que é o tal
Vaidade tem limite
Mais um segredo da vida
Você foi muito mimada
A sua graça é fingida
Não dá para se confiar
Naquilo que você falar
Você é muito enxerida
Invade aqui nossa praia
Sem aprender a nadar
Polui o nosso ambiente
Sem nada de bom deixar
Não foi clara com o recado
Por sinal muito mal dado
Sem nada acrescentar
Prá você que é mulher
Um ser que se diz letrado
Achar que não viu nesse mundo
Analfabeto ilustrado
Que pudesse , afinal
Julgar o intelectual
Você está enganado
Primeiro porque a ironia
E a pressa de fazer o mal
Revelou prá toda a gente
Que o seu intelectual
Foi todo modificado
E está do lado errado
Sem sentido, anormal
Inteligência é uma coisa
E a leitura diferente
Da quem tem experiência
De quem apenas é gente
Há professor que é jumento
Que não aceita julgamento
De quem julga incompetente
É prova de muita soberba
É coisa de gabarola
Dizer que viu tudo na vida
É mar de pouca marola
Talento e criatividade
Amor, sentimento e verdade
Não se aprende na escola