Sempre vivi à margem de uma infància normal, da família, encontrando apenas refúgio no mundinho bem particular. Que me anestesiava e me protegia da anormalidade do mundo externo. Meu mundo não ruía. Era bordado de projetos para um futuro. Eu saia e entrava nele quando bem queria, principalmente naquelas horas em que espaço não havia pros meus sonhos.