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Cartas-->BRASIL - UMA CASA DE VELHOS -- 20/10/2006 - 13:45 (GERALDO EUSTÁQUIO RIBEIRO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
BRASIL, UMA CASA DE VELHOS
Este artigo tem por objetivo construir a trajetória da Assistência à pessoa idosa no Brasil, destacando o Programa de Apoio a Pessoa Idosa, Lei Orgânica da Assistência Social e a Política Nacional do Idoso. A análise dessas políticas é fundamental, pois não há dúvidas que desde a Constituição de 1988 os idosos obtiveram expressivos direitos, porém muito pouco vem sendo efetivamente realizado, fato preocupante já que temos perspectivas de ser o 6ª país mais envelhecido do mundo em 2025, conforme a classificação da Organização das Nações Unidas /ONU.
A ampliação das ações de apoio ao segmento garantida na Política Nacional do Idoso não vem acontecendo, em função de um complexo de variáveis, entre elas um dos agravantes principais são os reduzidos recursos financeiros.
O programa que efetivamente foi implementado na maioria dos municípios é o Programa de Apoio a Idoso, porém com aplicação per-cápita mínima por assistido e sem aumentar esta meta há anos. Um número reduzido de profissionais está engajado no programa e a maioria sem conhecimentos na área de Gerontologia e Geriatria.
Inexistência de um planejamento das ações e dos respectivos orçamentos de forma participativa e transparente; ausência de uma estrutura condizente com o desenvolvimento do programa com a qualidade e as condições capazes de proporcionar a efetivação de um processo de construção da cidadania.
Assim podemos afirmar que apesar de todo o avanço legal conquistado, ainda atendemos uma pequena parcela da população idosa, e entre estes, estão os que possuem autonomia física e mental para ir e vir. Como o estado não criou o meio termo entre a desocupação de um leito de hospital e a residência, o atendimento aos mais pobres está transformando as casas de acolhimento filantrópico em pequenos hospitais sem estrutura física, profissional e financeira.
Isto nos leva à conclusão que as ações de apoio propostas pela Política Nacional do Idoso, sem o comprometimento político dos governos federal, estadual e municipal aliado à falta de interesse dos três poderes, ainda estão muito longe de atingir ideal.
Percebe-se claramente que investir no jovem dá um retorno político maior e mais rápido, visto que ele será um potencial eleitor por muitos anos.
E quando ficar velho?
É preciso unir forças para preservar o passado e a vida.

por Janaína Carvalho da Silva
Este texto foi tirado do Site do Sesc de São Paulo.

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