Li, de forma dinâmica, a princípio, pois só agora tenho a sensação de estar conversando com vc, que escuta, enxerga outros caminhos.
Antes, me passava a sensação de não enxergar o outro, a outra.
Passou pela sua cabeça jogar-se fora, com tanta riqueza?
Gostei de "Desistir jamais"...lembrou-me Gonzaguinha, que amo de paixão, "Desesperar jamais".
Meu lado lutador sempre fala mais alto.
É claro que sou humana, com toda amplitude da humanidade...
Paixões repentinas, culpas, conflitos, desejos...
Mas, em um primeiro olhar, sinto seus poemas nascidos sempre por um motivo ou sentimento concreto, é isso?
Quando escrevo, não sei porquê, pra quem, nascem de um lugar que conscientemente desconheço.
Paulo, bastante racional, físico, engenheiro, à vezes não me entende, e pensa que vivo o que escrevo.
Quanta polêmica ao não querer que publique alguns!!!
"OUSADIA", ele pensa que foi um caso meu.
Pediu que não publicasse, mas argumentei
publiquei, e deu "Pano pra Manga" (virou outro poema).
Sua linha, na maioria, que acho linda, é um louvor ao amor, ao desamor, à dor, às paixôes.
Tenho alguns nessa linha, mas os meus são mais à Fernando Pessoa...
No próximo livro sairá um: Pessoa dos Anjos ( Fernando Pessoa, Augusto dos Anjos), que dá nome a meu livro já na editora.
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