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Cronicas-->1995 - Derivada no tema -- 18/02/2017 - 23:38 (Jairo de A. Costa Jr.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
1.995 - Derivada no tema
Nesses tempos bicudos em que vivemos, onde mais de doze milhões de pessoas se encontram a margem do mercado de trabalho, uma das preocupações mais consideradas é como se apresentar a um provável contratante de seu potencial, ou de seu talento. Como mostrar tudo o que você sabe e sair com a tão sonhada oportunidade. O mais certo é começar pelos resultados alcançados e não pelo que você já fez e o mais certo mesmo seria você demonstrar o que poderia fazer pelo futuro posto.
Dentro da premissa de um artigo lido por mim esta semana ainda, cujo texto versa sobre a única pergunta que um entrevistador faz aos candidatos a uma vaga - "Como você se preparou para esta entrevista?". A partir das respostas, o entrevistador pode perceber o grau de comprometimento dos candidatos com o futuro emprego, ou seja, quanto mais o candidato se prepara sobre a entrevista, mais ele saberá do que o espera e mais ele poderá corresponder. Conclusão do artigo é que é melhor você vender o seu futuro, do que o seu passado.
Digo da minha experiência de contratações, que isso se torna verdadeiro quando compra o futuro e não o passado. Traduzindo, os meus melhores companheiros de trabalho são os que eu acreditei no futuro deles, deixando de lado o currículo apresentado, ou por inexperiência, ou pouca experiência, ou por não ter trabalhado na área. No caso, são companheiras e muito competentes, o que me deixa muito feliz pela decisão tomada. Já caí do cavalo, mas continuo adepto dessa premissa de olhar mais o futuro e menos o passado.
Cair do cavalo caiu o Barcelona, quando ao analisar a geração de jogadores nascidos em noventa e cinco só pensava na de oitenta e sete, formada por Piqué, Fàbregas e Messi. Tinha em mãos uma geração futura, porém com o pecado de ser comparada àquela do passado e assim incrivelmente ela ruiu. O Barça errou feio, pela pressão colocada em cima dos meninos. Achei interessante a leitura e resolvi colocar pontos aqui e vocês pode acessá-la pelo esporte.uol.com.br/futebol com o título "Como a geração do Barcelona que ofuscaria a de Messi deu tão errado?". Aqui, foram os contratantes que se equivocaram, pois a geração de jogadores era muito forte e eles ficaram pelo passado, nem presente ainda conseguiram, pois andam batendo lata, lá e cá.
E olha, já bati muita lata, nas entrevistas da vida, pelos idos de noventa e cinco, noventa e seis, quando as pessoas do RH só me viam como um passado de quarenta anos, eu um jovem quarentão parecendo um ancião de mais de um século de vida, não servindo para o trabalho futuro, que eu estava buscando. E olha de novo, não consegui vender um futuro que eu poderia ter, já que não me deixavam sair do passado.
Buscando outro tipo de colocação, encontrei o negócio do qual faço parte hoje e olha de novo, o antigo dono da empresa achava que eu não teria futuro, por ser inexperiente, apesar das empresas que eu já tinha passado, dizendo mais de uma vez que não iríamos durar nem um ano. Já estamos há quase vinte e o meu passado já está se tornando maior que o meu futuro, dificultando alguém me contratar, mas facilitando eu contar histórias.
Em termos de futuro eu já decidi que o meu grande contratante será eu mesmo e para isso eu tenho que ter sempre o melhor currículo, onde deverá constar aquilo que eu tenha de melhor no momento da seleção, entre mim e eus mesmos, para que eu possa tomar a melhor decisão de quem eu venha a escolher entre mim e os outros eus mesmos. Bobagem gente, sempre escolherei o melhor de mim, por todo o tempo.
E olha mais uma vez, ouvindo Procol Harum, neste sábado dezoito de dois de dezessete, confesso que eu ia escrever sobre um texto de palavras e expressões para riscar agora do seu currículo, mas acabei dando uma derivada no tema. No entanto, elaborar um currículo está longe de ser uma tarefa fácil e exige um desafio próprio de qualquer profissional, ou de qualquer pessoa interessada em se mostrar ao mercado de trabalho.
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