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Artigos-->Realidades -- 03/11/2003 - 17:20 (Alan Carlos Dias) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




REALIDADES DE ITAUBAL























GEO EDUCACIONAL



















NECESSIDADES TÉCNICAS E PEDAGÓGICAS

















“A prática foi posta de lado de forma equivocada. Sem ela a aprendizagem não se consolida”.



(Mario Carretero)





“Não basta ler as falas. É preciso dominar o contexto para compreender plenamente um texto de teatro ou entrevista”.





(Priscila Ramalho)







“...E a escola será cada vez melhor na medida em que cada um se comporte como colega, amigo, irmão. Nada de ilha cercada de gente por todo lado”.





(Paulo Freire)







“Árvore que não dá frutos é xingada de estéril”.





(Bertolt Brecht)





“Não se deve aprovar ou reprovar, mas dizer: tal estudante chegou aqui. No ano seguinte, começa do próximo passo”.







(Sara Pain)









A obra de João Duarte “O que é Realidade”, publicada em 1984, desmistifica o que habitualmente chamamos de realidade. Para o autor não existe realidade e sim realidades, uma vez que um mesmo objeto ou coisa observada pode ter ou receber vários enfoques, diversos olhares, dependendo dos interesses ideológicos do indivíduo ou do grupo do qual faz parte.



“...nota – se que na verdade, talvez não devêssemos falar de realidade, e sim realidades, no plural. O mundo se apresenta com uma nova face cada vez que mudamos as nossas perspectivas sobre ele”.





Infelizmente, uma de nossas tristes realidades pelo que observamos no primeiro semestre letivo é o fantasma da repetência que ronda nossas unidades escolares, produzindo uma legião de excluídos que acabam, muitas vezes, se evadindo definitivamente da escola, contribuindo para os resultados negativos que observamos ao término de cada ano letivo.





“A repetência é o maior problema da educação brasileira, mas parece que pouco se faz para combate-la”.



(Roberta Bencini,2003)





Esses resultados possuem reflexos superiores aos que consideramos visíveis.

O mundo globalizado exige um cidadão dinâmico, participativo e competitivo, capaz de tomar decisões que afetem positivamente a coletividade. Decisões que consigam fazer a diferença na atividade competitiva do mundo capitalista, onde só o “melhor” sobrevivem. E nesta ótica, o conceito que temos a respeito de mundo, na mais é do que leituras da realidade. E estas interpretações dependem de nossa linguagem, mecanismo de transmissão e conservação da realidade. Quanto mais diversificada for a nossa linguagem, diferentes serão nossos enfoques e mais verdadeiras nossas informações a cerca do real. Para tanto, o professor como agente de transformação social, precisa ter clareza de sua importância no contexto do qual faz parte e do tipo de cidadão que deseja “formar”: cidadãos e cidadãs autônomos ou heterônomos; pensadores ou manipulados. E destas definições surgirão os procedimentos pedagógicos a serem utilizados pelo professor. Se for consciente, ajudará a formar cidadãos conscientes, do contrário, estará perpetuando erros do pretérito. Assim, faz – se necessário adotar estratégias pedagógicas que dêem embasamento teórico-metodológico ao professor para que possam fazer diferente e melhor a educação de nosso Estado. E um desses fazer diferente, é exatamente a diferença entre o avaliar e examinar, defendida por Cipriano Lucuckesi.





“... não tenho dúvidas sobre o potencial transformador da avaliação, na medida em que sua função é subsidiar a busca dos resultados mais satisfatórios possíveis”.

Desta monta, é necessário que as nossas Instituições Educacionais e em especial, o professor, tenha clareza sobre: O que é avaliar? Para que avaliar? Pra que avaliar? E quem avalia? Assim, teremos com certeza uma nova postura pedagógica em nossas escolas e conseqüentemente, uma nova roupagem na educação amapaense , em especial a de Itaubal, que tenha como enfoque um cidadão crítico e participativo. Mas para tanto, precisamos:



a) Realizar curso de gestão educacional para os diretores das escolas de Ensino Fundamental, a ser realizado em Macapá, cujo acesso é mais viável para todos;



b) Oficinas de técnicas de ensino para todos os professores do Município e para os ex – alunos formados em magistério pelo SOME, haja vista, que após a realização do concurso público, alguns deles farão parte de nossas escolas e, portanto, necessitarão estarem em sintonias com as políticas educacionais desenvolvidas pelo Estado e conseqüentemente pela escola;



c) Oficinas e palestras sobre planejamento dialético d ensino, tendo em vista a gestão participativa;



d) Ciclos de estudos sobre a Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB, Resolução nº 083/02, Diretrizes Curriculares do Estado e PCNs para os professores das redes estadual e municipal, a ser realizado em duas etapas: a 1ª na área de terra, na E.E. Wilson Hill de Araújo e a 2ª na área ribeirinha, na E.E. Uruá que é uma das escolas que pode sediar o evento;



e) Orientações para elaboração do Regimento Interno das unidades escolares;



f) Oficinas de projetos educativos;



g) Curso de qualidade total com enfoques educacionais;





h) Curso sobre linguagem de sinais, haja vista, a necessidade desse conhecimento e da exigência da lei no que se refere a inclusão;



i) Oficinas específicas sobre a Educação da Eja (Metodologias, importância e cuidados);





j) Orientações e implantação do programa Escola Ativa nas escolas que trabalham multiseriadas;

k) Oficinas sobre escrituração escolar;



l) Estudo das tendências pedagógicas para embasarem a construção dos PPPs;





m) Oficinas de leituras (leitura como leitura de mundo e não decodificação)







Se realizarmos um terço dessas necessidades faremos muito já que durante os últimos anos só houve cobranças, no que se refere a melhoria do ensino, sem que quaisquer suportes efetivos e eficazes fossem utilizados para auxiliar o professor.

É preciso que reconheçamos nossa parcela de responsabilidade no fracasso escolar e tenhamos a coragem de mudar este quadro lamentável.





Façamos juntos uma educação diferente e melhor para o Amapá e para o futuro, já que o homem é um ser histórico. Suas ações se exemplificam no passado, replanejam – se no presente e se projetam para o dia seguinte.











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