Mila querida
Espero que tenha gostado da foto da Celly Campelo, sua “ídala” – naqueles bons tempos da juventude. O meu era Pat Boone! Eu babava quando ele cantava e mais ainda quando o via naqueles românticos filmes americanos. Tão bonitinho...
Mais tarde – em anos já não tão juvenis – elegi outro ídalo, que não cantava, só encantava. A mim e a milhões de mulheres, tanto brasileiras como estrangeiras. No começo da carreira, sua beleza não era tão evidente. Magricelo, cabeludo, atuava em filmes esdrúxulos. Com o tempo foi se aprimorando, charme derramando, até que se tornou astro global, do cinema e da tv nacional. Sem igual. Hoje em dia continua charmoso, ainda bonitão, embora de cabeleira mais rala e, digamos assim, um pouco mais cheinho. Lembra-se do Juvenal?... Mas, infelizmente, todos nós mudamos, não é mesmo? E quem é que não engordou e nem enrugou?
Houve uma época em que meus vizinhos artistas recebiam muitas visitas. Gente do teatro e da tv. Até o filho deles era atorzinho, trabalhava no Mundo da Lua, e no pátio, lá embaixo, brincava com Manu, meu guri. Que vivia dizendo ontem vi Fulano... Hoje parece que não-sei-quem vem aqui...
Eu, então, recomendava: meu filho, preste bem atenção. Se alguém disser que Antonio Fagundes vai chegar, corra logo aqui pra me avisar!
Não sei se meu garoto foi omisso, se distraiu, ou o pedido da mãe esqueceu. Sei é que esse dia nunca chegou.
Diga aí, minha amiga, será que ele ainda virá? rs rs ... Se acontecer, prometo te contar!
Beijinhos
da
Bi@
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