A prova final por fazer, e nem parecia tão difícil, bastava um tiquinho de concentração,
quiçá uma introdutória oração...e já estaria no paraíso, com o diploma na mão.
Contudo, que massada, a visão embaçada daqueles mamazinhos que despontavam
com tanto vigor e frescor no peito daquela menina, sacanagem divina, no nosso
derradeiro dia de colegas de classe - e que é de que eu me concentrasse...no papel
almaço, ou no regaço? Passo, não passo, que faço?
Antes de começar, ainda esboço mais um olhar, furtivo, cativo e o que pego, na
ardência do meu desassossego, é aquele retorno, pra mim grego, menos que morno,
como a me esnobar o meu implorar - e só para pedir, ou fingir querer, explicação da
mestra, ou a atração da classe. E o tempo, que passe.
No suadouro, perdidas as duas chances de ouro, só passo raspando - mas o que estou
imaginando, ao meu comando, hasta cuando? |
