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Cartas-->Carta aberta ao Coronel Ustra -- 08/04/2009 - 16:48 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Caros amigos

Esta "Carta aberta ao Cel Ustra" há dias foi difundida pela internet.

Depois de minhas explicações ao autor, ele teve a gentileza de me enviar a resposta contida na sua "Carta Aberta 2," que repassei aos meus amigos da internet.

Assim , solicito àqueles que estão novamente difundindo a "Carta aberta ao Cel Ustra", que , por espírito de justiça, a divulguem juntamente com a "Carta Aberta 2.

Um abraço a todos

Carlos Alberto Brilhante Ustra

***

Carta Aberta 2

Para quem me lê:

O coronel Ustra, cavalheirescamente, desfez um mal entendido no convite para o dia 31 de março, que gerou a minha carta aberta à sua pessoa.. Quero deixar aqui, então, publicamente, a minha desculpa.

======================

Prezado Cel Ustra

Eu é que lhe peço desculpas por minha intempestividade e pré julgamento. Eu fui tolo em pensar que um profissional de seu gabarito e com sua folha de serviços prestados à patria fosse baixar a guarda diante do transe que o país passa.

O Exército de Caxias não poderia estar melhor representado que por sua figura, e, ao invés de resposta malcriada, eu deveria é estar lhe rendendo homenagem.

Reitero pois aqui minhas sinceras escusas.

L Valentin


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"Carta Aberta ao Cel Ustra"

Mas, coronel, na prática a teoria é outra e existem pessoas e pessoas. O brasileiro em geral é cauteloso e manhoso. Quando lhe pediram para se livrar das armas, deu uma banana ao governo e às ONGs entreguistas. Ele sabe que na hora da invasão de sua casa, ninguém virá socorrê-lo e tem que contar é com si mesmo.

Uma passeata e eventos públicos como esses, são afrontas ao governo terrorista que está aí - e o brasileiro manhoso sabe que terrorista é vingativo e faz suas próprias leis – e vai marcar as pessoas que participarem. Se você é funcionário público, se ferra; se trabalha em uma grande ou pequena empresa, sabe que seu emprego não vale nada diante de uma ameaça de devassa nelas feita pela PF ou Ministério Público. Então fica desestimulado de participar. Porém, poderia até criar coragem, se as FFAA sinalizassem que não estão vermelhas.

O coronel fala em apoiar as FFAA.

Apoiar, coronel? Apoiar quem? Quem permite um pedaço rico da nação ser desmembrado de seu território e ainda elogiar o fato, como o ministro da Marinha elogiou o END? Quem permite ser achincalhado a todo o momento por um ministro civil de má índole? Quem permite que um estatuto destruidor, lhe estilhace o poder, a harmonia e a união?

É dever do cidadão civil patriota lutar por sua pátria, quando o CONTINGENTE MILITAR, criado e mantido por ele, já começou a luta e precisa de reforço. Dever patriótico não é dever obrigatório de fato. É um dever moral.

Dever obrigatório de fato é inerente à função e os militares são PAGOS para defender com armas a pátria, em caso de ameaça à integridade nacional, o mais eminente dos perigos.

Quem não cumpre seu dever não pode exigir direitos. O dever cívico moral pode não ser cumprido por alguns civis, sem que haja falta. Já o dever de fato, aquele pelo qual se é pago, exige-se que seja cumprido.

Uma instituição que não defende os seus – o coronel sabe muito bem da defesa que tem obtido dela, na perseguição que sofre dos terroristas - e que não cumpre o seu dever de fato, vai proteger, de que maneira, os civis que forem afrontar o terrorismo no mando?

O povo manhoso, não reclama, fica calado, obedece, mas não deixa de perceber o estado das coisas. Ele vê os sinais e sabe que as FFAA estão escarlates e doutrinadas pelo outro lado. Para quê afrontá-las, com passeatas de derrotados? Será que o povo é o covarde nessa história? Quem está ganhando o quê com ela?

Essa é a prática, caro coronel. É a realidade. Enquanto nossa passeata anda, os ministros militares assinam o END. Enquanto o coronel chama os civis para a luta – reduzida a uma simples caminhada - os soldadinhos da força nacional e da PF estão arrombando os portões dos arrozeiros de Roraima para expulsá-los de suas legítimas terras produtivas, com violência, na chibata, na ponta de baionetas. Enquanto o coronel repreende os civis, querendo que, desarmados, tenhamos a mesma força que as legiões, o MST mata, queima, destrói, invade, cria escolas terroristas e se apodera de milhões do dinheiro público repassado pelo governo desonesto. Será que o coronel não nota a diferença nas ações? Buzinar e caminhar contra queimar, arrombar, açoitar, matar e dilapidar o erário? Ilusão por ilusão, acho que o coronel é quem está iludido.

Caro coronel. Estou do lado do Exército de Caxias. Estou de seu lado, apesar de, aparente e paradoxalmente, nossas noções de luta não se coadunarem. Somente acho que sua mensagem foi infeliz. Não são os civis quem têm que dar o primeiro passo. Eles não têm poder para isso. Não têm motivação. Não têm segurança. Como já disse, os civis são reforço da ação, numa fase complementar. Por isso a cobramos.

Estou a seu lado, repito, mas não me calo, pois a voz é minha única arma. Vou continuar cobrando para que aqueles que são pagos com meu imposto, não fujam de sua obrigação. Proteger a nação do esfacelamento não é heroísmo ou ação extraordinária de patriotismo e civismo. Para os militares é simples trabalho de rotina. E acho que não estou querendo demais.

Se as FFAA precisam do povo, primeiro mostrem a ele sua cor, suas ações e necessidades. Mostrem que a bandeira do Brasil foi manchada e desonrada e precisam de ajuda. “Bandeira do Brasil, ninguém te manchará, teu povo varonil, isso não consentirá.” O povo sempre respaldou as ações de suas FFAA. O povo continua acreditando nelas, aguardando uma ação. Essa é a ordem natural. O coronel usa de sofismas, tentando invertê-la, querendo que, primeiramente, o hipo-suficiente - o povo - aja, para, depois, ser coadjuvado pelo hiper-suficiente - as FFAA.

Quando se constatar que a nação perdeu sua integridade, então me calarei, pois saberei que as FFAA que aqui estarão não serão mais as do antigo Brasil. Serão de uma outra coisa, algo caricato como um país, um reino governado pelos plutocratas internacionais, imerso no crime, na injustiça e corrupção.

L Valentin

28/03/09

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