Na dualidade de viver, vive-se o real efêmero e o sonhado eterno. Não há juros, ou taxas de qualquer valor no que eterniza-se. Vive-se e se sobrepõe ao efêmero que massageia ao ego das vaidades ou necessidades. Nele, as ideias passeiam livremente das burocracias dos custos adicionais de qualquer obrigatoriedade sem aniquilar as dívidas cobradas per si e em si. Ali, senta-se sem desembolsar o que não se tem. Respira e aprecia a efemeridade em volta sem inebriar-se. Levita na paisagem acolhedora sem discriminação ou preconceito. Não necessita de explicação. Apenas uma boa dose de humor e bem estar, já proporciona um diálogo entre o Deus acima de todas as sapiências e a semente para enfim, germinar. Germinar, sem macular, germinar para transpor a efemeridade da passagem que passeia sem pedir licença ao banco da vida.