Talvez o amor seja mais que um sonho ou desejo. Talvez ele seja o abrigo do vóo livre e seguro nas tempestades e conflitos. Voar em harmonia com o que se vive e se sente sem jamais aprisionar o eco e o ego. Talvez seja o tocar sensível permitindo ao outro, a liberdade de ser e sentir-se firme no vóo solitário em direção ao mais infinito mundo do ser abrigando e acolhendo ao eu em mim e no outro. Não cobra e não viola a individualidade, aceita, permite sem se desfazer das lembranças sagradas de uma vida que pede vida. Talvez seja a própria vida que nos dá e permite a alegria de ser, ainda que surreal nas limitações impostas. Talvez seja o calar sem julgar, talvez seja o que não é nem existe e pode ser mais belo. Talvez, talvez, talvez..... Nunca será.