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Cartas-->Carta de apoio incondicional à Itália -- 18/01/2009 - 16:53 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Devidamente assinada

Aos amigos que não convordam com a permanência do terrorista Battisti no Brasil, assinem também. Os presídios de segurança máxima da Itália são super confortáveis.

Ana Prudente

AMIGO(A):

A carta abaixo foi enviada para a Itália, bem como ao seu embaixador no Brasil. NOVOS ENCAMINHAMENTOS PODERÃO SER FEITOS.

SE ESTIVER DE ACORDO EM SUBSCREVÊ-LA, COMUNIQUE-ME DESSA INTENÇÃO, PASSANDO-ME O NOME COMPLETO E O RG DA CÉDULA DE IDENTIDADE.

ABRAÇOS,

PEDRO: pedrover@matrix.com.br


Carta de apoio incondicional à Itália (veja tradução abaixo)

Ao digníssimo Sr. Presidente Silvio Berlusconi - A/C dos redatores do jornal La Stampa e do webnews Notizie dal Governo Italiano.

Ao excelentíssimo Senhor Doutor Embaixador da Itália no Brasil , Michele Valensise,

Foi com indignação que nós - brasileiros - tomamos conhecimento da decisão do Ministro da Justica- Sr.Tarso Genro, e com a devida e pública concordância do Presidente da Republica do Brasil, Sr. Luiz Inacio Lula da Silva que, contrários ao parecer do nosso Procurador Geral da República Dr. Antonio Fernando de Souza e da Comissão Nacional para Refugiados (CONARE) orgão consultivo do Ministério da Justiça - que negaram pedido de asilo ao terrorista Cesare Battisti - decidiram "autoritariamente" dar guarida ao mesmo, concedendo-lhe status de "refugiado político" mesmo tendo sido acusado pela Justiça italiana de cometer vários crimes, entre os quais frios assassinatos.

Nós, brasileiros, não concordamos com o terrorismo como forma de ação política de combate ao poder estabelecido mediante o emprego da violência, sobretudo na vigência de regimes democráticos, como é o caso de seu país, a Itália, onde o terror não faz sentido algum, a não ser o de acolher atos insanos de pessoas sem compromisso com a legalidade e a democracia.

Assim, queremos deixar claro que a postura do governo brasileiro não reflete o temperamento ordeiro e pacífico da grande maioria do povo brasileiro, que por sua vocação sempre procura soluções pacíficas para a resolução de conflitos, principalmente com paises amigos, como é o caso da Itália e que através dos meios de comunicação , como V.Excia. pode ler, manifestou-se contra a decisão de nosso governo.

Repudiamos pois a presença deste terrorista em nosso território e acreditamos que a decisão unilateral do governo brasileiro, desrespeitando a soberania da Itália e deixando de levar em conta a excelente relação diplomática existente entre os dois países até então, só irá estimular a vinda de outros terroristas de todo o mundo com seus crimes acobertados desde que sejam considerados afinados com os ideais da esquerda petista.

Se assim não for, outros serão banidos de nosso território, "como inimigos e extraditados", como já aconteceu com os dois esportistas cubanos que não eram terroristas , mas cidadãos pacíficos, que por ordem deste mesmo Ministro da Justiça, foram covardemente deportados de volta para Cuba - uma ditadura - apenas por desejarem uma vida de liberdade, e cujo unico crime, foi o de abandonarem a delegação cubana por ocasião dos Jogos Panamericanos ano passado em nosso país, não importando as consequências deste gesto para os jovens.

Pelos motivos acima expostos, então declaramos nosso repúdio ao comportamento da mais alta autoridade brasileira, a saber, o Presidente Lula da Silva e de seu Ministro da Justiça, Tarso Genro, sabendo que o julgamento do terrorista Cesare Battisti foi acompanhado pela Corte Européia de Direitos Humanos e decorreu em total observância aos direitos humanos do réu.


Tradução Livre

E stato con indignazione che noi brasiliani - prendiamo la conoscenza della decisione del ministro della giustizia il sig.Tarso Genro e con l`accordo pubblico del presidente della Repubblica del Brasile, il sig. Luiz Inacio Lula da Silva che contraria al giudizio del Avvocato Generale, Dott. Antonio Fernando de Souza e della Commissione nazionale per l`organismo consultativo di Refugiados (CONARE) del Ministero di giustizia - quella avevano negato chiesto dell`asilo al terrorista Cesare Battisti , hanno deciso di una maniera autoritaria dare asilo nella condizione “del rifugiato politico, a una persona che è accusata per la giustizia italiana di commetere crimini, fra cui omicidi freddi.

Noi, Brasiliani, non accosentiamo al terrorismo come forma politica di azione del combattimento al potere per mezzo della violenza, sopra tutti nelli i regimi democratici, poichè è il caso del relativo paese, Italia, in cui il terrore non rende ragionevole alcuno, da non essere di ricevere i atti insani della gente senza impegno con la legalità e la democrazia.

Quindi, desideriamo lasciare chiaro che la posizione del governo brasiliano non riflette il ordeiro e il temperamento pacifico della grande maggioranza della gente brasiliana, che per il relativo vocazione sembra sempre le soluzioni pacifiche per la risoluzione di conflitto, pricipalmente con gli amici dei paesi, poichè è il caso dell`Italia e che , come V.Excia. può leggere, è stato rilevato contro la decisione del nostro governo.

Rinneghiamo quindi la presenza di questo terrorista nel nostro territorio e crediamo che la decisione unilaterale del governo brasiliano, é un disrespetto la sovranità dell`Italia, e puo afferare il attuale di eccelente rapporto entri nei due paesi fino ad allora, soltanto andremo stimolare da allora venire di altri terroristi del mondo intero con i relativi crimini coperti che sono considerati affilati con gli ideali del PT(Partito del Presidente e del Ministro Genro).

Se non sarà così, altri saranno esiliati del nostro territorio, come nemici, ed espulsi, come già è accaduto con i due sportisti Cubane che non erano terrorista, ma cittadini pacifici, che per ordine di questo esattamente il ministro di giustizia, covardemente há deciso per il ritorno a Cuba - una dittadura - soltanto per volere una vita di libertà e di cui unico crimine, era di abbandonare la delegazione Cubana per l`occasione dell`anno dei Giochi di Panamericani passato nel nostro paese, non importante i consegunezeas di questo atto per i povere giovani.

Per i motivi sopra scritti, allora dichiariamo il nostro ripudio al comportamento da più alta autorità brasiliana, vale a dire, il presidente Lula Da Silva e del relativo ministro di giustizia, Tarso Genro, sapere che il giudizio del terrorista Cesare Battisti era seguito dal Consiglio Europeo dei diritti dell`uomo ed è trascorso nel rispetto totale ai diritti umani.


***

Extraída do Comandante Hércules - 17-01-2009

Carta aos brasileiros

(Giulio Sanmartini) Adriano Sabbadin, hoje com 46 anos tinha somente 17 quando Cesare Battisti (foto) e seu bando entraram no açougue de seu pai e o mataram. Ele escreve uma carta aberta aos brasileiros, que foi publicada no Corriere del Veneto:

"Vivo em uma pequena cidade na província de Veneza, escrevo a todos os brasileiros, pois hoje me sinto profundamente ferido pela decisão de vosso ministro da Justiça de considerar Cesare Battisti um refugiado político. Há 30 anos ele assassinou meu pai, não quero vingança, mas uma justiça que não chega. Quem é Battisti: ele começou na política dentro do cárcere, detido que estava por crimes comuns, aí conheceu o terrorista de extrema esquerda, Arrigo Cavallina.

A primeira vítima dos Proletários Armados para o Comunismo – PAC, foi o suboficial da guarda carcerária Antonio Santoro. Quando este sai de casa para o trabalho, Battisti lhe atira nas costas (6/6/1978). Retornando ao seu grupo ele conta excitado à sua companheira, os efeitos de ver "alguém jorrando sangue". Depois de uma série de assaltos o grupo resolve centrar contra aos agentes da "contra-revolução", isto é, comerciantes que haviam reagido contra assaltos comuns.

Inicialmente pensou-se em somente feri-los, mas a vontade de mostrar a própria força a outros grupos de terroristas de esquerda, convence o PAC que é necessário fazer ver que se é capaz de matar. Chegaram a nosso açougue pelas 4 e meia da tarde. Meu pai, ajudado por minha mãe atendiam a algum cliente, eu estava nos fundos falando ao telefone, quando ouvi os tiros de pistola que ribombavam nos meus ouvidos, apavorado corri para nossa casa que ficava no andar superior, depois de longíssimos minutos vi homens que saiam num carro em disparada. Quando cheguei ao açougue, vi minha mãe com o avental branco todo ensangüentado e meu pai no chão dentro de uma poça de sangue, a ambulância chegou rapidamente, mas nada pode fazer.

Nos processos, seja a perícia e o testemunho de um arrependido, fez ver que Battisti tinha dado, sem piedade, os tiros mortais em meu pai. Battisti esteve sempre presente no grupo armado, colocando à disposição sua experiência de bandido e ficou conhecido por sua determinação em matar, jamais hesitando em fazê-lo.

Por todos estes crimes Battisti cumpriu somente um ano da cadeia, enquanto minha vida ficou completamente destruída, me vi aos 17 anos como o chefe de família e um vazio que com o tempo só fez aumentar. Não pode existir paz sem justiça e a minha família, justiça não a teve.

Não consigo entender o que levou vosso ministro da Justiça e classificar Battisti como um refugiado político, declarando que na Itália existem aparatos ilegais de repressão ligados a Máfia e a CIA (Central Intelligence Agency), por isso não pode conceder a extradição, o fato me parece uma folia e mais que isso, ofensivo à nossa democracia.

Peço que façam um apelo ao vosso presidente para que reveja essa decisão.

Adriano Sabbadin"

Tradução e seleção de Giulio Sanmartini

Obs.: Textos recebidos de Ana Prudente, via e-mail (F. Maier).


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