Obstinado (*)
Prezado Benedito:
Terminei de ler seu livro Saldunes (imperdível), farei considerações a posteriori.
Agora começo a ler "Estrada", embora ainda esteja no início, pesco uma poesia da p. 97:
Obstinado
Vivo procurando
Como detetive
A deusa que , quando
Jovem, eu não tive...
Andar por ai
É meu destino.
Se a musa nem vi,
Quero vê-la, ensino!
Deus, por que é assim?
A tensão imensa
Indica-me o fim
Sem sua presença.
Mas caminharei
Enquanto puder;
Encontrá-la é lei,
Amo essa mulher!
Não me importa quanto
Vago, sofro e peno,
Porque ela é encanto
Meu desde pequeno.
Em toda a pesquisa,
Serei bem constante;
Lindíssima Elisa,
Quero ser-lhe o amante!
Abraços,
A amiga de sempre
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