A Terra, o útero mãe de todas as deusas uterinas, no dom de procriar concebe no gozo divino dar à luz a seres diversos e enigmáticos. Eros ao deitar-se ao lado dela, a faz estremecer nas mais profundas entranhas de uma mulher que ao desnudar-se, sente que só a ele pertence. E a ele liga-se num amor mais que carnal. Na explosão desse momento existe apenas um ser preso ao solo útero que alimenta e enraíza esse amor, tornando-o perene. Ainda que, em algum momento tudo não passe de uma grande metamorfose para dar sequência à liberdade do vóo de um amor que precisa seguir adiante, na certeza de que tudo é eterno quando sincero é real.
Na minha Terra tem 🌴 onde canta o sabiá.