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Cartas-->Sobre Itaipu: pacta sunt servanda! -- 04/12/2008 - 23:27 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Caros do Grupo,

Tudo por uma ideologia, este é o lema de ignorantes e vendilhões. O debate sobre Itaipu ilustra bem esta questão.

"Nada é mais terrível do que uma ignorância ativa". (Johann Wolfgang von Goethe - 1749-1832 - Escritor alemão, um dos maiores vultos da literatura européia)

A construção de Itaipu foi feita pelo Brasil e foi o Brasil, os brasileiros, que financiaram a obra. Como todo financiamento este também deve ser pago. O que está sendo feito, na sua maioria, às custas de impostos.

Àqueles que defendem os interesses desonestos de Paraguayos, recomendo que leiam mais, para que deixem de apresentar propostas em total desrespeito aos contratos atuais e recursos alocados pelo povo brasileiro.

Assistimos, por conta das articulações do Foro São Paulo, a ingerência de um país na política interna e outros, como o foi o recente caso do "Governador" Roberto Requiião (PMDB/PR), fiel aliado da atual cúpula PTista e seu Secretário da Comunicação Social (Airton Pisseti) na condução das recentes eleições realizadas no Paraguay, que de concreto levou ao poder um candidato que almeja desenvolver seu programas de linha demagógica através de recursos que irão incidir na conta de energia eletrica de todos os brasileiros, desconsiderando os investimentos feitos pelo povo brasileiro nestas três últimas décadas, cujas dívidas ainda são correntes, na construção da Usina de Itaipu, reinvindicando aumentos inaceitáveis na energia elétrica adquirida daquele país, através da energia gerada pela Binacional.

Entenda o que ocorreu:

http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/vidapublica/conteudo.php?id=759078

Nesta reportagem o Diretor-geral de Itaipu afirma que o Brasil não vai rever o tratado com o Paraguay.

O complexo Itaipu foi totalmente custeado pelo Brasil.

O Paraguay não desembolsou um centavo de Guarany. O acordo firmado deu ao Paraguay o direito a 50% de toda a energia gerada pela usina. Como o Paraguay não tem capacidade para utilizar toda essa energia, o acordo estabelece que a sobra seria vendida ao Brasil a preço de mercado, e não a preço de custo como estão dizendo alguns atoleimados. O Brasil sempre cumpriu rigorosamente a sua parte, pagando integralmente ao Paraguay o excedente desses 50% sem descontar sequer as despesas de manutenção da usina.

Pergunto: quem fez o melhor negócio? E quem ainda está usufruindo desse negócio da China? Com certeza não somos nós.

Somente idiotas, que não sabem como e de onde procedem recursos públicos é que defendem que é justo o Brasil entregar a Usina ao Paraguay de mão beijada e passar-lhe a comprar a energia de que necessita, a exemplo do que a PETROBRAS fez com as duas refinarias de petróleo que ela instalou na Bolívia, tudo isto em nome da ideologia que une o atual governo brasileiro a los hermanos andinos. É o capitalismo de comparsas e o socialismo de privilegiados em ação.

Convém lembrar que Itaipu custou 6 bilhões de dólares à época em que foi construída, dinheiro este tomado emprestado no exterior e pelo qual até hoje pagamos porque, compromissos como este, somados aos da construção de Brasília e outros que atenderam a megalomania de governos passados deram origem ao monstruoso endividamento que hoje impede o desenvolvimento do país.

Quanto a soberania, o Paraguay somente irá recuperar a soberania quando efetuar investimentos que assegurem uma educação fundamental de qualidade e quando deixar de assegurar a impunidade de toda a sorte de marginais, muitos envolvidos com tráfico de armas e drogas e com o contrabando, bem como deixar de ser porto seguro para ladrões de veículos e barcos, que anualmente atravessam a fronteira aos milhares, causando um enorme ônus à nossa economia. sua soberania, asssim como a brasileria está limitada pela corrupção e pela não observação do direito de propriedade, do Estado de Direito e da liberdade, em seus dois campos, o da liberdade individual e da liberdade econômica.


"Não se conhece nação que tenha prosperado na ausência de regras claras de garantias ao direito de propriedade, do estado de direito e da economia de mercado." (Prof. Ubiratan Iorio de Souza)

Abraços,

Gerhard Erich Boehme

gerhard@boehme.com.br

"Fala-se tanto da necessidade de deixar um Brasil melhor para os nossos filhos, defende-se o indefensável, como o socialismo, os Movimentos (anti)Sociais e o clientelismo político, e esquece-se da urgência de deixarmos filhos melhores para o nosso Brasil do futuro. Não podemos aceitar a divisão da sociedade pela cor da pele e a prática do capitalismo de comparsas e do socialismo de privilegiados em detrimento do compromisso com o ensino fundamental de qualidade, que venha a privilegiar o desenvolvimento do potencial de todos os brasileirinhos e o reconhecimento através do mérito". (Gerhard Erich Boehme)


Obs.: Pois é: o Paraguai entrou apenas com a metade das águas do Rio Paraná e agora quer impor uma revisão de um contrato firmado há décadas. Pacta sunt servanda! (F. Maier)


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