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Cartas-->Santa Catarina: O sol saiu! A vida recomeça! -- 01/12/2008 - 11:39 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Meus amigos,

Hoje 27 de novembro de 2008 o sol saiu e conseguimos voltar a trabalhar. A despeito de brincadeiras e comentários espirituosos normais sobre esta "folga forçada" a verdade é que nunca me senti tão feliz de voltar ao trabalho. Não somente pelo trabalho, pela instituição e pela própria tranqüilidade de ter aonde ganhar o pão, mas também por ser um sinal de que a vida está voltando ao normal aqui no nosso vale do Itajaí e toda a nossa região: Brusque, Blumenau, Balneário, Gaspar, etc...etc...etc...

As fotos que circulam na internet e os telejornais já nos dão as imagens claras de tudo que aconteceu então não vou me estender narrando e descrevendo as cenas vistas nestes dias. Todos vocês já sabem de cor. Eu quero mesmo é falar sobre lições aprendidas.

Por mais que teorias e leituras mil nos falem sobre isso ainda é surpreendente presenciar como uma tragédia desse porte pode fazer aflorar no ser humano os sentimentos mais nobres e os seus instintos mais primitivos. As cenas e situações vividas neste final de semana prolongado em todo o vale do Itajaí, nos fizeram chorar de alegria, raiva, tristeza e impotência. Fizeram-nos perder a fé no ser humano num segundo, para recuperar-la no seguinte. Fez-nos ver que sempre alguém se aproveitará da desgraça alheia, mas que também é mais fácil começar de novo quando todos se dão as mãos.

Que aquela entidade superior que cada um acredita (Deus, Jeová, Jesus, Alá, Buda, etc.) e da forma que cada um a concebe tenha piedade daqueles:

- Que se aproveitaram a situação para fazer saques em Supermercados, levando principalmente bebidas (uísque principalmente) e cigarros

- Que saquearam uma farmácia levando medicamentos controlados, equipamentos e cofres e destruindo os produtos de primeira necessidade que ficaram assim como a estrutura física da mesma.

- Que pediram 3 reais por um humilde pãozinho num moemento em que não se tinha nada para comer

- Que pediam 5 reais por um litro de água mineral.

- Que chegaram a pedir 150 reais por um botijão de gás.

- Que cobraram 5 reais o litro da gasolina para pessoas que usavam seus carros para socorrer outros em pior situação

- Que foram pedir donativos de água e alimentos nas áreas secas pra vender nas áreas alagadas.

- Que foram comer e pegar roupas nos centros de triagem mesmo não tendo suas casas atingidas.

- Que esperaram as pessoas saírem das suas casas para roubarem o que restava.

- Que fizeram pessoas dormir em telhados e lajes com frio e fome para não ter suas casas saqueadas ou "muito cheias de gente"...

- Que não sentiram preocupação por ninguém, e, com certeza, algo está errado em seu coração.

- Que simplesmente fizeram de conta que nada acontecia, por estarem em áreas secas.

Da mesma forma, que essa mesma entidade superior abençoe:

- Aqueles que atenderam ao chamado das rádios e se apresentaram no domingo no quartel dos bombeiros para ajudar de qualquer forma.

- Os bombeiros que tiveram paciência com a gente no quartel para nos instruir e nos orientar nas atividades que devíamos desenvolver.

- A turma das lanchas, os donos das lanchinhas de pescarias de fim de semana que rapidamente trouxeram seus barquinhos nas suas carretas e fizeram tanta diferença.

- À equipe da lancha, gente sensacional que parecia que nos conhecíamos de toda uma vida.

- Aos soldados do exército do Paraná e do Rio Grande do Sul.

- Aos bravos gaúchos, tantas vezes vitimas de nossas brincadeiras que trouxeram caminhões e caminhões de mantimentos.

- Aos cadetes da Academia da Polícia Militar que ainda em formação se portaram com veteranos.

- Aos Bombeiros e Policias locais que resgataram, cuidaram , orientaram e auxiliaram de todas as formas, muitas vezes com as suas próprias casas embaixo das águas.

- Aos Médicos Voluntários.

- Às enfermeiras Voluntárias.

- Aos bombeiros do Paraná que trabalharam ombro a ombro com os nossos.

- Aos Helicópteros da Aeronáutica e Exercito que fizeram os resgates nos locais de difícil acesso.

- Aos incansáveis do SAMU e das ambulâncias em geral, que não tiveram tempo nem pra respirar. -

- Ao pessoal do Helicóptero da Polícia Militar de São Paulo, que mostrou que longo é o braço da solidariedade.

- Ao pessoal das rádios que manteve a população informada e manteve a esperança de quem estava isolado em casa.

- Aos estudantes que emprestaram seus físicos para carregar e descarregar caminhões nos centros de triagem.

- Às pessoas que cozinharam para milhares de estranhos.

- Ao empresário que não se identificou e entregou mais de mil marmitex no centro de triagem.

- A todos que doaram nem que seja uma peça de roupa.

- A todos que serviram nem que seja um copo de água a quem precisou.

- A todos que oraram por todos.

- Ao Brasil todo, que chorou nossos mortos e nossas perdas.

- Aos novos amigos que fiz no centro de triagem, na segunda-feira.

- A todos aqueles que me ligaram preocupados com a gente.

- A todos aqueles que ainda se preocupam por alguém.

- A todos aqueles que fizeram algo, mas eu não soube ou esqueci.

- Aos vários caminhoneiros e algumas transportadoras que cederam e ainda cedem espaços nos caminhões para transportar água, comida e roupa para tanta gente que perdeu tudo que tinha....

É hora de recomeçar, e talvez seja hora de recomeçar não só materialmente. Talvez seja uma boa oportunidade de renascer, de se reinventar e de crescer como ser humano.

Pelo menos é a minha hora, acredito. Que Deus abençoe a todos.

De um dos moradores do Vale do Itají que sofreu a pior enchente em toda a sua história e com certeza também a pior enchente da história do Brasil.....

-- Valdecir A. Dalpasquale, Ph.D Professor Titular - DAG/UEM 55 0.. 44 3259-5048 - res. 3228-7172 - escr. 9131-2131 - cel.

-- Maria Dolores e Marcelo Dalpasquale Tradução, Versão e Consultoria Inglês/Português/Inglês (44) 3259-5048 (residência) (44) 9129-4010(Marcelo)


***

Obs.: Além dos alimentos, roupas, remédios e brinquedos, que podem ser encaminhados aos quartéis da PM e dos bombeiros de cada cidade, além das sedes da Defes Civil e outras organizações, como supermercados, as doações em dinheiro podem ser feitas a:

Banco do Brasil: Agência 3582-3 - Conta 80.000-7

Besc: Agência 068-0 - Conta 80.000-0

Bradesco: Agência 0348-4 - Conta 160.000-1

A Defesa Civil alerta que estão sendo enviados e-mails falsos, para roubar dinheiro das pessoas bem-intencionadas.

No Rio de Janeiro, é amplo o serviço de recolhimento de donativos, como visto no e-mail abaixo, repassado por meu amigo Valdir Contino (além de outras contas bancárias, para envio de dinheiro - F. Maier):


A Defesa Civil de Santa Catarina está recebendo doações em dinheiro para ajudar as pessoas atingidas pelas chuvas dos últimos dias no estado. Foram abertas contas bancárias. Segundo a Defesa Civil, até esta sexta-feira, as doações de brasileiros de todo o país já tinham ultrapassado R$ 3 milhões.

Já outros tipos de doações devem ser entregues nas prefeituras dos municípios prejudicados. Quem está fora de Santa Catarina deve procurar se informar na Defesa Civil de sua cidade.

Segundo a Defesa Civil, água potável - em galões de cinco litros - está no topo da lista de necessidades. Em segundo ligar, estão os alimentos não-perecíveis. O comandante-geral do Corpo de Bombeiros, Álvaro Mauss, explica que a doação deve ser de comida pronta. A Defesa Civil catarinense tem um telefone para mais informações: (48) 4009 9886.

- Pedimos comida pronta para o consumo, que não exija preparo, água, fogão, gás. São bolachas, biscoitos, barras de cereais, latas de sardinha, alimentos de fácil manuseio - afirmou Mauss.

Há necessidade também de produtos de limpeza, colchões, cobertores e travesseiros em bom estado. Entidades públicas e privadas também estão promovendo campanhas e recolhendo material em vários estados. Doações de alimentos podem ser feitas em seis pontos da Defesa Civil, localizados nos municípios de Blumenau, Brusque, Itajaí, Jaraguá do Sul, Joinville e Timbó.

Os interessados em contribuir com qualquer quantia podem fazer depósito nas contas abaixo:

Banco/SICOOB SC - 756 - Agência 1005, Conta Corrente 2008-7

Caixa Econômica Federal - Agência 1877, operação 006, conta 80.000-8

Banco do Brasil - Agência 3582-3, Conta Corrente 80.000-7

Besc - Agência 068-0, Conta Corrente 80.000-0.

Bradesco S/A - 237 Agência 0348-4, Conta Corrente 160.000-1

Itaú S/A - 341, Agência 0289, Conta Corrência 69971-2

SICREDI - 748, Agência 2603, Conta Corrente 3500-9

SANTANDER - 033, Agência 1227, Conta Corrente 430000052

O nome da pessoa jurídica é Fundo Estadual de Defesa Civil, CNPJ - 04.426.883/0001-57.

De acordo com a Defesa Civil, todo o dinheiro arrecadado será utilizado na compra de mantimentos para os atingidos pela enchente.

Defesa Civil alerta para falsos e-mails

A Defesa Civil, no entanto, alertou a população que deseja colaborar para tomarem cuidado com falsas mensagens de ajuda, enviadas por e-mail, divulgando números de contas bancárias para depósitos de doações em dinheiro. De acordo com os técnicos da Defesa Civil, o órgão não envia mensagens eletrônicas com pedidos de auxílio aos desabrigados. As contas oficiais para depósito de ajuda são divulgadas pelo site da Defesa Civil em www.defesacivil.sc.gov.br .

Centenas de internautas encaminharam a denúncia ao órgão alegando terem recebido mensagens com números de conta corrente diferentes das divulgadas pelo site oficial do órgão. Conforme o alerta dos responsáveis pela Defesa Civil, as contas bancárias abertas para auxílio aos flagelados estão em nome do Fundo Estadual de Defesa Civil de Santa Catarina.

Rio tem seis pontos de coleta de doações

A Defesa Civil Municipal do RJ oferece seis postos de coleta de doações para as vítimas da enchente de Santa Catarina. A sede da Defesa Civil fica aberta 24h por dia, enquanto os núcleos recebem doações de segunda a sexta, das 9h às 17h. Os endereços são:
Sede:

Rua Visconde de Santa Isabel, 32, Vila Isabel

Nudec (Núcleos da Defesa Civil):
Barra: Avenida Ayrton Senna, 2001
Bangu: Rua Silva Cardoso, 349
Méier: Rua 24 de Maio, 931 (fundos)
Pedra de Guaratiba: Rua Belquior da Fonseca, 167
Irajá: Rua Monsieur Félix, 512

Já a Defesa Civil estadual também iniciou uma campanha para a arrecadação de alimentos e produtos de limpeza e higiene pessoal para ajudar as vítimas das enchentes em Santa Catarina. Com o slogan "Para você, uma boa ação. Para eles, a chance de recomeçar", o órgão disponibilizou 13 quartéis do Corpo de Bombeiros para serem efetuadas as doações. O material recolhido será embalado e enviado para o governo catarinense.

Entre os itens que podem ser doados estão produtos de higiene pessoal e limpeza, alimentos não perecíveis (como leite em pó), água mineral engarrafada e selada e fralda descartável. Roupas em condições de uso imediato também podem ser entregues e devem estar acondicionadas em embalagens plásticas, devidamente identificadas por tamanho e sexo (masculino ou feminino).

As doações poderão ser feitas nos seguintes quartéis:

Central - Praça da República, 45, Centro
Humaitá - Rua Humaitá, 126
Niterói - Rua Marquês do Paraná, 134, Centro
Vila Isabel - Rua 8 de Dezembro, 456
Méier - Aristides Caire, 56 (próximo Hospital Salgado Filho)
Gajaú- Rua Marechal Jofre, 80
Jacarepaguá - Rua Henriquete, 99 (Tanque)
Campo Grande - Cesário de Melo, 3226 (em frente ao Hospital Rocha Faria)
Copacabana - Rua Xavier da Silveira, 120 (próximo da estação do Metrô)
Gávea - Major Rubens Vaz, 194
Ilha do Governador - Estrada do Galeão , s/n - Garabu
Barra da Tijuca - Ayrton Senna, 2001
Barra da Tijuca - Rua Lúcio Costa, s/n

TJ do Rio organiza campanha para ajudar as vítimas

O Tribunal de Justiça do Rio, em parceria com a Associação dos Magistrados do Estado (Amaerj), a Mútua dos Magistrados e a Escola da Magistratura do Rio (Emerj), está organizando uma campanha para ajudar os desabrigados. Os juízes, desembargadores, serventuários e familiares interessados em participar poderão doar roupas de criança e adulto, cobertores, agasalhos, brinquedos, remédios, que serão encaminhados ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina para serem distribuídos às vítimas da catástrofe que atingiu o estado.

As doações podem ser entregues na Lâmina I (entrada da Rua Dom Manuel, logo após as catracas, com a recepcionista), na Lâmina II (entrada do Beco da Música, logo após as catracas, com a recepcionista) e no Centro Administrativo do Tribunal de Justiça (2º andar - Deiop), na Praça XV.


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