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cronicas-->2006 - Continuando com as etiquetas -- 21/10/2016 - 13:59 (Jairo de A. Costa Jr.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
2.006 - Continuando com as etiquetas
Que eu já disse ser uma palavra de origem francesa, étiquette, e que se você fosse ao Dicionário Michaelis iria encontrar quatro versões para defini-la. Eis a primeira - "Conjunto de normas de conduta, de tratamento e de protocolo adotado em corte, em solenidades, ou em festas, ou em cerimonial.". Garanto se eu fosse rei, eu seguiria todas as regras da etiqueta e como eu não passo de um plebeu eu não preciso segui-las todas.
A segunda define um conjunto de regras, normas e estilo observado em ocasiões geralmente formais e eu como rotariano sigo a liturgia rotária, nas lides rotárias. Posso acrescentar que na empresa a etiqueta a se seguir é a que a ISO impõe, através de suas normas e auditorias.
Na terceira temos que etiqueta é um pedaço de papel, metal, pano, ou outro material colado, ou pregado, ou afixado em objetos com a função de identificar, descrever e informar sobre eles; pode ser adesivo, letreiro, ou um rótulo.
Já a quarta - "Peça de vestuário e, ou, acessório fabricado ou comercializado por estilista famoso; roupa de grife.". Neste caso, um exemplo: A Maricota falando que a Clotilde gasta todo o seu dinheiro em roupas de etiqueta.
Ah, etiqueta separa-se assim: e-ti-que-ta e temos até etiqueta inteligente, com um chip capaz de armazenar informações que podem ser lidas por um transceptor de radiofrequência e serve para identificar qualquer mercadoria, ou objeto. Daqui um tempo, essa vai ser ideal para mim, só colocar uma na minha testa e todo mundo saberá quem eu sou; não me perderei de jeito nenhum. Do jeito que ando esquecido...
Eu disse também que caso quisessem saber mais sobre, era só ir ao Google e se deparar com mais de cento e onze milhões de resultados e fui novamente e eles continuam lá, com mais cinco milhões acrescidos, fora as imagens e vídeos. Não posso deixar de informar que Philip Dormer Stanhope foi quem inventou o termo etiqueta em meados do século dezoito e o primeiro filósofo a ocupar-se do tema foi Erasmo de Roterdão, que em mil quinhentos e trinta publicou De civilitate morum puerilium. Um pouco mais tarde, Giovanni Della Casa publicou um segundo manual intitulado Galateo, com narrativas de boas maneiras, diferenciando o civilizado do bárbaro. E antes que vocês fiquem pensando da minha sumidade, isso tudo está no Wikipédia.
Do meu dia a dia, recebo vigas de aço da Gerdau todas etiquetadas, com identificação e código de barras, aliás, podem reparar que código de barras e etiquetas andam juntos e sabem que uns dias atrás fui fazer um procedimento no Hospital Samaritano, não é que a primeira atividade que me fizeram, foi me colocarem uma etiqueta-pulseira no braço direito, com meu nome e um código de barra. Nada era ou foi feito sem a devida leitura, com um aparelhinho na minha etiqueta, além de eu repetir o que nela estava escrito.
Das etiquetas adesivas, a pergunta é pra que tanta cola? Recebo a Revista Veja e ela vem com uma dessas, tão colada que é uma irritação arrancá-la, já que não quero descartar as revistas com todos os meus dados. Também pra que a cabeça quente, já que decidi não assinar mais e comprar na banca e escolher entre Veja, Isto É e a Época. Dessas, também irritantes são as que vêm em louças, pratos e travessas, já tentaram tirar, não, então tentem. É um tal de por água quente, detergente e deixar de molho, até que elas saiam, isso somente quando elas quiserem e, ainda, deixando a marquinha da cola.
Estou trabalhando em casa, porque ontem caiu o maior dilúvio e entrou água, quase pela casa toda, devido calha entupida e nesta sexta, vinte e um de dez de dezesseis, ouvindo todas as versões da música Ginny Come Lately despeço-me com as histórias das etiquetas em sapatos, que são... Esperem um pouco, essas eu já contei e então é só pessoal, prometendo parar com etiquetas por aqui mesmo.
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