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cronicas-->2006 - Ainda falando de etiquetas -- 12/10/2016 - 11:13 (Jairo de A. Costa Jr.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


2.006 – Ainda falando de etiquetas

Ganhei uma crônica quase pronta, que segue – “Ainda falando de etiquetas, não aquelas de roupas que são chatíssimas, mas as que ensinam a melhorar a convivência social, afinal se cada um fizer o que lhe der vontade, ave, será um desastre. Sugeri esse tema novamente, porque tenho uma vivencia muito engraçada sobre o assunto, é que trabalhei numa grande empresa e certa vez, fomos convocados para um treinamento de etiqueta. Estávamos nuns quarenta na sala de treinamento e a instrutora nos dizia que a empresa solicitou esse treinamento depois de uma saia justa, pela qual passou com alguns de seus funcionários. O caso aconteceu em São Paulo, depois de uma reunião foram jantar num restaurante para comemorar o encerramento dos trabalhos e durante o jantar, o povo já um pouco alegre demais cometeu algumas gafes, como juntar mesas, falar alto e levar alguns pertences do restaurante, não me lembro se foram alguns talheres, ou copos, ou cinzeiros, mas levaram.

O maitre, com toda delicadeza, na hora do acerto de contas com o responsável pelo evento, aquele que estava pagando em nome da empresa, disse do acontecido e cobrou os pertences; não sei se é lenda, verdade, ou se foi um toque para todos nós, mas o fato é que estávamos num treinamento sobre etiqueta. Aprendemos várias coisas, umas sabíamos, outras não, e assim foi todo o dia. Falamos de roupas adequadas para cada evento, não falar alto em lugar público, ter modos sutis de gesticulação, olha que chic, evitando vulgaridade, etc etc etc, mas o que não esqueço foi quando o assunto foi de como se comportar numa mesa de restaurante.

Aprendemos sobre as taças, os talheres, como os homens deveriam se comportar quando na mesa tivesse mulher, acredita que quando tem mulher na mesa, o homem tem que se levantar, ou fazer menção de se levantar cada vez que uma mulher se levanta! Imagina, foi o que nos passaram.

Aí, chegou a hora do almoço e fomos pro restaurante, com o seguinte trato, de praticarmos o que aprendemos até então. Nessa hora o Paulo, nosso colega de trabalho se deu mal, porque sentou numa mesa com mais cinco mulheres. Como o combinado foi de praticar o que aprendemos, o Paulo não deu conta da mulherada, porque ora uma se levantava pra pegar mais comida, ora outra pra pegar sobremesa, ora outra já terminada se levantava pra ir ao toalete, ora pra conversar com a colega da mesa ao lado, e o Paulo, a cada uma que se levantava, tinha que fazer menção de se levantar também.

Sabe o que ele fez? Ficou entre a mesa e a cadeira, numa posição meio em pé meio sentado, com as pernas num ângulo de cento e vinte graus, mais ou menos, com o prato na mão, comendo e pedindo encarecidamente que sossegássemos pra que ele pudesse terminar a refeição sentado. Foi uma gargalhada só. Voltando pra sala de treinamento decidimos que isso já era demais e combinamos da próxima vez fazer tudo, mas liberar os homens para que assim que ajudassem as mulheres a encontrarem um lugar pudessem enfim sentar também e comerem em paz. Coitado. Abs Iriana.”.

Texto ganho, texto utilizado e ele veio da Iriana, amiga nossa e a mesma que já tinha me dado outro, quase pronto, origem da crônica anterior. Desse tipo de etiqueta social, ela é fã, porém daquelas etiquetas de roupas ela é inimiga total.

Etiqueta é uma palavra de origem francesa, étiquette e se você for ao Dicionário Michaelis irá encontrar quatro versões para defini-la. Caso queira saber mais sobre, no Google, terás mais de cento e onze milhões de resultados e nesta quarta de feriado, doze de doze de dezesseis, encerro com duas histórias parecidas de etiquetas em sapatos; uma, com meu cunhado que casou com uma enorme no seu reluzente sapato preto, pois ela aparecia mais que a noiva; outra, num funeral, uma das mulheres presentes estava com um sapato alto vermelhaço e com magníficas etiquetas em ambos os pés, tirando a atenção de todos para o desenlace da pessoa querida, que partiu sem vê-las...


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