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Cartas-->Carta de Luiz de Deus A. Monnerat, sobrinho de Elza Monnerat -- 12/11/2008 - 19:17 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Soldado Mário Kosel Filho

Por Cel Eng R/1 Hiram Reis e Silva, Porto Alegre, RS, 12 de Novembro de 2008

“De tanto triunfar as nulidades; de tanto ver avolumar-se o poder nas mãos dos maus, o homem chega a rir-se da verdade e a ter vergonha de ser honesto!”
(Rui Barbosa - A Águia de Haia)


Havia decidido interromper, temporariamente, a elaboração de artigos, no afã de me concentrar, exclusivamente, nos preparativos do ‘Projeto Rio-Mar’. A repercussão do artigo sobre o texto sobre Mário Kosel Filho, escrito há um mês, no entanto, me forçou a retornar ao tema transcrevendo um comentário oportuno de um amigo virtual. Antes, porém, vamos rememorar para os que não tiveram acesso ao artigo anterior a ação criminosa dos que hoje se arvoram de defensores da ‘democracia’.


- Mário Kosel Filho um herói anônimo

Mário Kosel Filho nasceu no dia 6 de julho de 1949, em São Paulo. Filho de Mário Kosel, gerente da Fiação Campo Belo e Therezinha Vera Kosel. O Kuka, como era conhecido, cursava o antigo colegial, à noite, e fazia parte Grupo Juventude, Amor, Fraternidade, da Paróquia Nossa Senhora da Aparecida, em Indianópolis, que tinha como símbolo uma rosa e um violão e havia sido idealizado pelo Kuka.


- Serviço Militar

Aos 18 anos ingressou no Exército sendo designado para o 4º Regimento de Infantaria, Regimento Raposo Tavares, em Quitaúna, sendo considerado pelos seus superiores como um Soldado exemplar. Na madrugada fria e de pouca visibilidade do dia 26 de junho de 1968, no Quartel General do II Exército, as guaritas estavam guarnecidas por jovens soldados que prestavam o serviço militar obrigatório, entre eles, Mário Kosel Filho, que, como todos os outros tinha apenas seis meses de instrução e de serviço nas fileiras do Exército. Tinham sido alertados a respeito da situação de insegurança que o país atravessava e que os quartéis eram alvos preferenciais de ações terroristas. Foram igualmente informados do assalto ao Hospital Militar, poucos dias antes, em que foram vítimas seus colegas do Regimento.

Um grupo de dez terroristas, da VPR, carregando dinamite em uma camionete Chevrolet, se deslocou em direção ao Quartel General (QG) com a missão de infringir o maior número de vítimas e danos materiais ao QG. Uma das sentinelas, atenta, dispara contra o veículo que se aproximava aceleradamente do portão do Quartel. O soldado Rufino dispara 6 tiros contra o mesmo que se choca contra a parede externa do quartel.

Kozel sai do seu posto e corre em direção ao carro para ver se há alguém ferido no seu interior. A carga com 50 quilos de dinamite explode dilacerando seu corpo e espalhando a destruição e morte num raio de 300 metros. Seis militares ficaram feridos: o Coronel Eldes de Souza Guedes e os soldados João Fernandes de Souza, Luiz Roberto Juliano, Edson Roberto Rufino, Henrique Chaicowski e Ricardo Charbeau.


- E-mail do Sr Luiz de Deus A. Monnerat

“Caro Sr. Coronel

Li seu e-mail a respeito dos heróis como o hoje sargento Mario Kozel Filho, e como as vezes comento com meus filhos e alguns jovens de mente lavada nas escolas, por essa política de ensino que prega aos jovens uma idéia absurda sobre o governo militar, dizendo que esse periodo éra ‘DITADURA’.Passei toda a minha juventude nessa época e vivi muito bem, pois podia sair para bailes e voltar de madrugada sem medo de andar pelas ruas, não ouvia falar em maconha, pois os maconheiros ficavam escondidos e se ouvia muito pouco falar em roubos e assaltos. nessa época se vivia! nos jornais se via somente crimes praticados por terroristas mas isso não afetava quem era de bem. Me lembro bem da época antes dos Militares que o coitado do meu pai ia trabalhar de ônibus de manhã e por varias vezes voltava a pé pois só se via greves e arruaças na cidade, como a turma do Sr. FHC quebravam a vitrines do Mappin e outras lojas, isso sim era a bagunça que os governantes de hoje acham que é o certo, pois apóiam greve, bagunça etc...

Eu servi ao Exército em 1970 na Cia. Qg 2ªRM aqui em S. Paulo, companhia essa que servia ao QG aonde se deu o atentado onde hoje tem a praça 3° Sgt. Mário Kozel Filho, quando servi estive durante 38 dias no vale do Ribeira, em Registro divisa com o Estado do Paraná, junto com centenas de outros soldados de diversas unidades, na caça ao hoje também ‘HERÓI’ capitão de araque Carlos Lamarca, que além de traidor, desertor e assassino matou vários soldados e feriu mais de uma centena. Estive lá em combate com terroristas os quais hoje também são heróis, arrisquei minha vida, como os outros soldados que estiveram por lá e não recebemos nada, nem muito obrigado, e sim que não fizemos nada além de nossa obrigação. E por ironia do destino sou sobrinho da hoje falecida, mas também cultuada como heroína Elza Monnerat (militante comunista).

Eu até hoje não consigo entender como o povo brasileiro pode ser tão atrasado e de memória curta, para colocar no poder toda essa cambada de terroristas que formam hoje sim uma ‘DITADURA’, na qual somente eles podem tudo! Aonde no tempo do Governo Militar se ouvia que bandidos tinham fuzil e tomavam conta de morros no Rio de Janeiro? Eu acredito que todos nós soldados que tivemos em qualquer situação de confronto com os hoje ‘HERÓIS’ terroristas de ontem deveríamos também receber da ‘DITADURA’ civil que comanda nosso país hoje, uma indenização por termos arriscado nossas vidas em vão!

Desculpe o desabafo, mas consegui encontrar um compatriota que como poucos pensam como eu que tem pavor do PT ‘PARTIDO TERRORISTA’

Um bom dia para o Sr.”


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Solicito publicação

Coronel de Engenharia Hiram Reis e Silva
Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA)
Membro da Academia de História Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB)
Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS)
Rua Dona Eugênia, 1227
Petrópolis - Porto Alegre - RS
90630 150
Telefone:- (51) 3331 6265
Site: http://www.amazoniaenossaselva.com.br

E-mail: hiramrs@terra.com.br


Obs.: Um dos assassinos de Kosel é Diógenes de Oliveira, vulgo "Diógenes do PT", que tem uma enorme lista de crimes nas costas, inclusive de um estrangeiro, o capitão norte-americano Charles Rodney Chandler. Conheça a biografia desse terrorista em http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=4542&cat=Artigos&vinda=S (F. Maier).


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