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Artigos-->A FARSA DOS PARTIDOS POLÍTICOS -- 15/10/2003 - 22:52 (Filemon Francisco Martins) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A FARSA DOS PARTIDOS POLÍTICOS





Filemon F. Martins









Quando da votação da Reforma da Previdência, na Câmara dos Deputados, alguns partidos políticos se aliaram ao governo para aprovar a Reforma proposta pelo governo. O toma-lá-dá-cá foi a tônica das discussões naquele período. Como o governo tinha mais para oferecer, evidentemente levou a melhor. Com a aproximação das eleições municipais, observa-se na propaganda política que os partidos querem se eximir da responsabilidade de terem aprovado uma Reforma que prejudicou muitos servidores públicos e não vai ajudar em nada o Brasil, contrariando a pregação feita antes das eleições.

Em São Paulo, de olho na reeleição da prefeita Marta Suplicy, o PT deve continuar fazendo concessões no primeiro escalão do governo federal para fincar estacas e conservar aliados, como é o caso, por exemplo, do PMDB. O PSDB, partido do governador Geraldo Alckmin, deverá lançar candidato próprio nas eleições municipais em São Paulo. O PSB, aliado do PT no plano federal também deverá concorrer com nomes próprios à Prefeitura do Município de São Paulo, além do PDT, PTB e do PFL, sem esquecer, ainda, do PP, de Paulo Maluf, que, ninguém duvida, vai se aventurar em mais uma jornada eleitoral.

O que se sabe é que o PT, da prefeita Marta, vai enfrentar nas eleições municipais o que soube fazer durante muitos anos de oposição. Bater forte. A pancadaria, através dos programas de televisão, promete ser acirrada. Resta saber, se Marta Suplicy terá pique para disputar mais um mandato, tendo em vista o péssimo desempenho do partido em nível federal. As mancadas que o governo e seus Ministros vêm cometendo no Palácio do Planalto podem prejudicar e muito as ambições do partido em cidades como São Paulo, onde uma parte dos eleitores já se libertaram do cabresto. Além do mais, é possível que Marta Suplicy tenha que enfrentar prévias dentro do partido com o economista Plínio de Arruda Sampaio Júnior, Professor de Economia da Unicamp, que, embora petista, é crítico ferrenho da nova política adotada pelo PT. Segundo Plínio, “a Marta se aliou com inimigos históricos do PT e do povo. Não podemos nos misturar com as velhas raposas da política.” Defende uma postura clara contra o neoliberalismo.

É necessário que os partidos sejam responsáveis e criteriosos na escolha de seus candidatos. Estamos nos aproximando das eleições municipais, quando serão eleitos vereadores e prefeitos. Segundo levantamento do Diário de S. Paulo, “16 prefeitos eleitos em 2000 para o exercício de (2001-2004), no Estado de São Paulo, que conta com 645 municípios, tiveram seus mandatos cassados ou foram afastados dos cargos por irregularidades cometidas no exercício da função ou por fraudes ocorridas no processo eleitoral.” O Tribunal Regional Eleitoral deverá ficar atento para punir aqueles que costumam avançar o sinal vermelho, desrespeitando a Lei Eleitoral.

Merece aplausos a iniciativa do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, responsável pela elaboração da Lei 9.840, que pretende distribuir em todo o País a cartilha “O Combate à Corrupção nas Prefeituras do Brasil,” elaborado por um grupo de cidadãos nascidos em Ribeirão Bonito, São Paulo, resultado da experiência que tiveram com o prefeito da cidade, que acabou renunciando ao cargo em 2002, após a comprovação de desvio de verbas na administração. Sirva de exemplo aos brasileiros e também aos Órgãos competentes que têm a obrigação e o dever de fiscalizar as contas e obras das prefeituras, principalmente as do interior do Brasil, distantes da fiscalização e longe dos holofotes da imprensa.



filemon.martins@uol.com.br





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