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Artigos-->A EXPECTATIVA DE VIDA DO FUMANTE -- 29/07/2001 - 11:13 (JOÃO DE FREITAS) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

“Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), registrados pelo Ministério da Saúde no ano passado” (1995 “dão conta de que o cigarro causa mais mortes prematuras que a soma das mortes causadas por Aids, Coca, Heroína, álcool, incêndios, acidentes de automóveis e suicídios” (Jornal Pampulha, 16 a 22/11/96, pág. 7).



Os anos de vida de um fumante são sensivelmente diminuídos em relação ao tempo que poderia viver caso não fumasse. O envelhecimento precoce é evidente. Mesmo quando o fumante não morre vítima de uma doença provocada pelo cigarro, o generalizado enfraquecimento do seu organismo abrevia a sua morte.



"O acúmulo de colesterol nos vasos sangüíneos que suprem o cérebro também pode causar senilidade por deixar parte do cérebro sem o necessário oxigênio.



Sendo que tanto o regime alimentar inapropriado como o fumar contribuem para o acúmulo de colesterol, a pessoa que fuma constitui o principal alvo para a SENILIDADE e os derrames." (Como deixar de Fumar Sem Engordar, pág. 12).



"CADA CIGARRO SUBTRAI SEIS MINUTOS DA VIDA DO FUMANTE REGULAR." (Como deixar de Fumar Sem Engordar, pág. 4).



""A geração dos anos 90 deve viver mais porque nasceu valorizando a atividade física e rejeitando o tabagismo e as drogas" acredita o cardiologista do esporte Nagib Gorayeb, também do Instituto Dante Pazzanese" (Isto é Senhor, novembro/92, pág. 40).



EXEMPLOS CONCRETOS ocorrem constantemente aos olhos do mundo inteiro, porém parece passarem despercebidos:



“... No passado, colaboraram para essa sinistra empreitada - como verdadeiros mártires - Hamphrey Bogard” (Bogart),” John Ford, Marcello Mastroianni, desfilando em dezenas de famosos filmes, sempre carregando o inseparável cigarro na hora de interpretar o papel do bom mocinho, temido pelos homens e amado pelas mulheres. Também compartilharam o mesmo tipo de morte em conseqüência de doença pulmonar” (Jornal O TEMPO, 26/02/98, pág. 2).



“Várias estrelas de Hollywood (sem qualquer alusão à marca de cigarro), que foram muito conhecidas dos pais de vocês, morreram por causa de doença tabaco-relacionada, tais como, John Wayne, Steve Macquen, John Houston, Robert Mitchum, Melinda Mercury (fumante de 3 maços por dia), Sammy Davis Jr., entre outras. Yul Brinner, um dos atores mais respeitados nos EUA, convocou uma entrevista coletiva em que disse, para uma audiência atônita: "Eu estou com câncer de pulmão. Se soubesse antes, o que o cigarro poderia me causar, jamais teria fumado", morrendo, por esta doença, alguns meses depois. O maestro, compositor e pianista, Leonard Berstein foi-se, devido à gravidade de seu enfisema pulmonar (tres maços de cigarros por dia). Ele era considerado a maior cultura musical deste século. O criador da Psicanálise ( que não deixa de ser um tipo de arte), Sigmund Freud, morreu de câncer na boca, de tanto fumar cachimbo. Também não sendo artista, porém, presidente da Coca-cola há 15 anos, morreu por câncer de pulmão, Robert Goizueta, em outubro/97. Entre nós, o diretor de teatro, Flávio Rangel, emérito fumante, nos deixou por um câncer de pulmão. O mesmo câncer que levara o Chacrinha (Abelardo Barbosa), o mais famoso e criativo apresentador da televisão brasileira; o velho guerreiro, como era chamado, fora realmente um guerreiro, pois, vencera o primeiro câncer de pulmão, sucumbindo ao segundo, vinte e cinco anos depois. No final de novembro/97, o fumo levou pro andar de cima o Zózimo Barroso do Amaral, um dos maiores colunistas sociais do país, com apenas 56 anos. A lista dos que partiram por doença relacionada com o fumo é imensa mas, estes exemplos nos parecem suficientes. Ou não?



...



“Em Junho de 1998, novamente ao mundo foi revelado o sofrimento causado pelo fumo à outra figura pública super conhecida, o ex-Beatle George Harrison, que formou o quarteto musical mais famoso do mundo (perguntem a seus pais e a alguns avós). George revelou que acabava de tratar um câncer de garganta e, achava que estava curado, responsabilizando os cigarros que fumara pelos seus sustos. Quase que perdemos precocemente aquele que compôs músicas que nos embalaram quando tínhamos a idade de vocês hoje, pérolas como: Something, Here comes the sun e While my guitar gently weeps.” (www.cigarro.med.br, pág. eletrônica do Dr. Jorge Alexandre Sandes Milagres). Não levou muito tempo, ele se foi por outro câncer.



“Em 31 de outubro de 1998, deixou este mundo a Sylvia Gardenberg, aos 38 anos, menos de um mês após o encerramento do Freejazz que, durante 13 anos coordenou, ao lado da irmã. Apesar de ainda jovem, ela foi levada por uma doença tabaco-associada, o câncer de pulmão. Triste, também, foi o fato de ter ido precocemente pra outras paragens, devido a uma doença que está tão relacionada com a atividade de seu patrocinador de tantos anos.” (Idem)



“Na arte da política brasileira a perda foi também sensível, por exemplo, no ano de 1998. Além do Senador Vílson Kleinubing (SC)(câncer de pulmão) e do ex-deputado Sérgio Fadel (RJ)(infarto do coração), a morte do deputado Luís Eduardo Magalhães (BA), com apenas 36 anos de idade abalou o país, em abril. Luís Eduardo, era um dos maiores fenômenos políticos do Brasil dos últimos tempos, considerado um ás na arte de fazer política, até mesmo por opositores. Filho do atual presidente do Senado, Antônio Carlos Magalhães, fumava demasiadamente ( 2 maços de Charme por dia) e, tentara abandonar o fumo por várias vezes sem sucesso. Nos primeiros meses do ano de sua morte, tentara parar cinco vezes. Diversas opiniões de especialistas povoaram a imprensa brasileira à época, das quais citarei algumas: do Dr. Kenneth Cooper, médico norte-americano, criador do método de Cooper de condicionamento físico - "Ele fumava muito, vivia estressado e tinha um alto nível de colesterol"; de um médico da Câmara de Deputados - "Em uma oportunidade, depois de passar mal e ser atendido por médicos da Câmara, o deputado acendeu um cigarro logo após a constatação de que a sua pressão arterial estava elevada"; do Dr. Turíbio Barros, Professor da Universidade de São Paulo - "O deputado já tinha obstrução coronária, fumava, era hipertenso e vítima de estresse"; do preparador físico Nuno Cobra, que não trabalha com quem não aceita abandonar o cigarro - "Parece evidente que o Luís Eduardo foi vítima, principalmente, do tabagismo e da hipertensão". (www.cigarro.med.br, pág. eletrônica do Dr. Jorge Alexandre Sandes Milagres).



“Durante nossa última caminhada, Zózimo me revelou que sentia uma grande tristeza por não saber se viveria até o ano 2000. Aquele objetivo parecia bastar-lhe e tornou-se uma meta recorrente em suas conversas. Mas sua queixa mais sentida era quanto à fraqueza que o impedia de voltar a escrever, pois estava imbuído da missão de contar às pessoas sobre o mal que o cigarro lhe causara. Queria iniciar uma campanha contra o tabagismo, com todas as forças que lhe restassem. Zózimo fumou durante quase 40 anos. Sofreu como sofrem todos os que se arrependem tarde demais. A morte combinada entre o câncer de pulmão e o enfisema pulmonar, como a dele, é simplesmente monstruosa. Digo-o, como alguém que acaba de testemunhar o fim de um irmão querido. E, com o sentimento de estar tornando público o protesto que o destino não lhe deu tempo de fazer. Zózimo morreu vítima do cigarro, um flagelo ao mesmo tempo capaz de corromper o primeiro-ministro da Inglaterra e de produzir mais vítimas fatais do que todas as guerras. Tenho esperança de que algum dia os nossos governantes tomem decisões efetivas para impedir a continuação desse massacre. Era isso, acredito firmemente, o que Zózimo pretendia dizer se não partisse tão cedo.” (Escrito pelo empresário Paulo Marinho). (Idem).



Em 1935, nos Estados Unidos, nascia o menino que seria o Rei do Rock. Cinco anos depois, em 1940, nascia no Brasil aquele que seria o Rei da Bola.



O Rei do Rock escolheu o caminho das drogas, sendo um dos maiores expoentes do mundo viciado, fator determinante da expansão do tabagismo no mundo de então.



Contrariamente, o Rei da Bola valorizou a si mesmo, praticando o esporte que o tornou rei e evitando coisas prejudiciais à saúde. Rejeitava “ofertas enormes para fazer propaganda de bebidas, de uisques, de cigarros...” e disse: “Não recebi o dinheiro deles, nem fiz as propagandas, porque acho que não é certo” (Cigarro, Como Apagar Essa Idéia, págs. 9 e 10).



Em 1977, aos quarenta e dois anos de idade, morria Elvis Presley, vítima das drogas.



Décadas depois que o Rei do Rock saiu do cenário histórico, o nosso Rei do Futebol está aí com uma saúde de ferro, desfrutando do que adquiriu com o fruto de seu talento.



Quem teve bom gosto e bom senso? Quem levou vantagem em tudo? Os fatos mostram a falácia das propagandas enganosas.



Agora, você decide qual caminho seguir.



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